Governo Federal libera R$ 314 milhões para amenizar os efeitos da seca - Rede Gazeta de Comunicação

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Governo Federal libera R$ 314 milhões para amenizar os efeitos da seca

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou R$ 314 milhões para socorrer as vitimas da estiagem e seca no Brasil, conforme a medida provisória 1.204, de 29 de dezembro, mas sem especificar qual destinação especifica dos recursos. São em favor do Ministério do Desenvolvimento Regional, sendo R$ 264 milhões para a gestão de riscos e de desastres e R$ 50 milhoes para Apoio à Implantação, ampliação ou melhorias de Infraestruturas de Oferta de Água para Segurança Hídrica. Os deputados Paulo Guedes e Zé Silva afirmam que são destinados a perfuração e equipagem de 1.300 poços no Norte de Minas, sendo 600 poços já perfurados e 700 novos.

Desde o dia 22 de dezembro foi anunciado o maior pacote da historia da região para enfrentamento a seca, articulado pelo senador Rodrigo Pacheco e pelos dois deputados, negociado com os ministérios de integração e desenvolvimento rural, desenvolvimento social e desenvolvimento agrário, mas a burocracia impediu a chegada dos benefícios. A expectativa é que esta semana, mesmo com a chegada das chuvas, as medidas sejam liberadas. A Conab anunciou que 39 mil cestas estão armazenadas na Unidade Armazenadora de Montes Claros para atender situações de emergência e calamidade nos estados, mas até agora nenhuma cesta foi distribuída. A Conab informa que as cestas atenderão as vitimas da seca do Rio grande do sul, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Paraíba, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal. A ação foi coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDR), responsável pela programação de entrega. O MDR também anunciou a liberação do cartão pipa para as prefeituras contratarem veículos em caráter emergencial para abastecer as comunidades rurais com água, mas exigiu que cada município elabore o seu plano de trabalho, burocratizando a ação.

Os parlamentares anunciaram que os bancos do Brasil e do Nordeste já estão negociando as dividas vencidas e a vencer dos produtores rurais sem exigir os laudos de perdas da agricultura e mesmo da mortandade do gado. (GA)