O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG), lançou, nesta segunda-feira (4/4), o maior pacote de obras rodoviárias da última década. Uma das obras mais emblemáticas e que acaba de ser iniciada é a construção da ponte sobre o Rio São Francisco, na MG-402, no Norte de Minas. A estrutura será uma das maiores já construídas no estado, com cerca de 1 quilômetro de extensão, conectando as regiões Norte e Noroeste. Com investimento previsto de R$ 113 milhões, a conclusão deve acontecer até outubro de 2023.
Com mais de R$ 2 bilhões em investimentos, o Provias vai requalificar trechos da malha mineira com obras de pavimentação, construção de pontes e recuperação funcional das rodovias.
Reflexos econômicos positivos também são esperados com a realização do Provias. A expectativa é que sejam gerados pelo menos 8 mil empregos diretos e 24 mil indiretos com a execução das obras.
Durante o lançamento, o governador Romeu Zema destacou a importância do investimento que vai melhorar a malha rodoviária de Minas Gerais. “Este programa é o maior investimento em infraestrutura da última década. É um processo de longo prazo, mas que vai mudar a realidade das rodovias mineiras. Mais investimento nas estradas significa melhoria na segurança, redução de acidentes, mais atração de investimentos, geração de renda e empregos”, disse.
O chefe do Executivo estadual ressaltou ainda que as melhorias são feitas mesmo diante da complicada situação financeira do Estado. “Realizamos investimentos e melhorias mesmo com um Estado com grandes dificuldades financeiras, o que mostra que não é só dinheiro que resolve. É preciso de gente competente, além de comprometimento, planejamento e método de trabalho. E estamos provando que gestão e responsabilidade faz uma diferença enorme”, afirmou Romeu Zema.
Planejamento
Em sua apresentação, o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, explicou que o Provias atenderá a uma demanda que está represada há décadas, uma vez que, no governo estadual, não existia um programa estruturado para a recuperação da malha rodoviária gravemente deteriorada. “Existiam apenas contratos de manutenção, mas nada planejado, de longo prazo e dedicado à recuperação do pavimento e melhora da sinalização”, disse.
Fernando Marcato lembrou que para viabilizar o programa, Minas teve que driblar várias dificuldades. “Tivemos que conseguir recursos, fazer o projeto, licitação do projeto, recurso de licitação, enfim, é uma verdadeira batalha”, explicou. (Agência Minas)
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