Garantia-Safra aumenta valor para R$ 1,2 mil - Rede Gazeta de Comunicação

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Garantia-Safra aumenta valor para R$ 1,2 mil

O Programa Garantia Safra aumentou em 41% o subsídio, que passou de R$ 850,00 para R$ 1,2 mil na safra 2022/2023. O programa auxilia agricultores familiares da região Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que sofreram perdas por dificuldades climáticas. O programa registrou a adesão de 41.557 agricultores familiares, de 109 municípios do semiárido mineiro. As inscrições encerraram, no dia 31 de outubro, e os inscritos têm até o dia 10 de dezembro para fazer o pagamento da taxa (valor de R$ 24,00) para concluir o processo de participação no programa, e ter direito ao benefício na próxima safra, em caso de perda da produção.

O secretário de Estado de Agricultura, Thales Fernandes, abordou o novo valor do benefício. “A partir dessa safra 2022/2023, os produtores mineiros passarão a receber R$ 1,2 mil. É um recurso muito importante, pois garante a comida na mesa e que esses agricultores voltem a produzir com mais segurança, mantendo a sustentabilidade”, afirmou.

Anteriormente, a quantia paga aos atingidos era de R$ 850. O aumento foi decidido pelo Comitê Gestor do Fundo Garantia-Safra, no âmbito da União, com voto favorável de Minas Gerais.

O programa é executado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e operacionalizado pela Emater, O aporte total do Governo de Minas para o programa nesta safra, de R$ 4.125.084,00, é o maior dos últimos três anos. O objetivo do subsídio é assegurar condições de sobrevivência a agricultores que comprovem danos iguais ou superiores a 50% da produção familiar. Têm direito ao benefício produtores rurais com renda mensal de até um salário mínimo e meio e que cultivem feijão, arroz, mandioca, algodão e milho.

O subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável da Seapa, Ricardo Demicheli, reafirmou a responsabilidade da pasta com a iniciativa. “As ações são de grande relevância para os agricultores familiares localizados na área de abrangência da Sudene. É uma região que convive desde sempre com problemas climáticos, na maioria das vezes, longas estiagens. Mantemos todo o cuidado, inclusive durante o período da pandemia, e conseguimos não deixar o interesse diminuir”, explicou Demicheli. (GA)

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