O padre Jânio César Barbosa Santos, vigário da Catedral Metropolitana de Montes Claros, aproveitou a celebração da missa de domingo, às 18 horas, para criticar quem tem furado a fila de vacinação contra o Covid-19, pois demonstra egoísta quem faz um ato como esse. Ele não citou nomes e nem onde tem ocorreu a “furada da fila”, mas isso reforçou a critica do padre Antonio Avilmar Souza, reitor da Universidade Estadual de Montes Claros, que na celebração de missa sexta-feira passada, na Paroquia São Pedro Apóstolo, lamentou a falta de ética de quem furou a fila. O prefeito Humberto Souto e a diretora do Hospital Alpheu de Quadros foram vacinados contra a Covid-19 e o caso alcançou repercussão nacional.
Na missa domingo, a noite, o padre Jânio César mostrou na homilia que o mundo está enfrentando um momento difícil e o cristianismo sente o impacto dessa situação, o que exige um ato de violência do amor para mudar essa realidade. Ele lembrou que o aborto, pena de morte e liberação das drogas não são coisas de Deus e o papel do cristão não deve ser de Pilatos, de lavar as mãos. O padre lembrou que o ser humano é egoísta, murmura demais, reclamando das dificuldades e sofrimentos. Porém, cita como exemplo desse egoísmo quem desviou a vacina contra o Covid-19, furando a fila, enquanto os médicos e enfermeiros que estão na linha de frente correm risco de vida, sem a vacina. O vigário salienta que o tempo está se abreviando e que apesar de falaram que não existe solução, mas isso tem, cabendo à família transformar essa realidade. (GA)
