DA REDAÇÃO
Os visitantes que têm ido ao Parque de Exposições João Alencar Athayde, durante a 48ª Expomontes, têm reclamado da ação dos flanelinhas, no estacionamento lateral do parque – em frente à linha férrea. Os motoristas alegam que têm sido abordados em todos os horários do dia, às vezes, por mais de um flanelinha. Segundo eles, “os valores cobrados variam, e podem chegar até 30, 40 reais, mesmo sem gerar nenhuma segurança para os veículos”.
Conforme noticiamos na última semana, o CCVEC – Centro Comunitário de Vivência Educacional Cristã, Professor Luiz Flávio Pereira – instituição filantrópica, que atende a crianças e famílias carentes na região do bairro Dr. João Alves, foi impedido de angariar recursos no estacionamento, conforme havia sido previamente autorizado pelo comitê que organiza a exposição. Os representantes da instituição solicitavam aos motoristas uma ajuda, conforme a possibilidade do doador, explicando o destino do valor cedido.
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No entanto, o chefe de inspeção de trânsito da MCTrans, Alves, e o agente Ribeiro estiveram no local do estacionamento para impedir a arrecadação por parte dos representantes do CCVEC. Eles chegaram a deixar viaturas fixas no local, por ordem do presidente José Wilson, Brizolinha, e afirmaram que “durante toda a exposição haveria agentes lá, para impedir a cobrança pelo estacionamento na área, uma vez que a MCTrans não estava autorizando cobranças ali, este ano”; ainda segundo eles, “os agentes não deixariam que as pessoas pagassem para estacionar naquele espaço, pois o espaço é público, e as cobranças não seriam permitidas”.
Diante dos fatos, os representantes do CCVEC deixaram o local, e, logo em seguida, as viaturas e representantes da MCTrans também se retiraram, deixando o espaço à mercê da ação dos flanelinhas. A nossa reportagem conversou com alguns visitantes que preferiram não se identificar. Para R.A.S., operador de caixa, 34 anos, “é complicado pagar para deixar o carro na rua, sem nenhuma proteção, fiscalização, e sem nem saber se os outros flanelinhas não vão danificar o veículo”, disse ele e acrescentou: “a gente deixa porque não tem escolha, mas é uma situação difícil”, finaliza.
O presidente do CCVEC, Paulo Jacinto, se manifestou sobre a proibição e fiscalização impostas ao educandário, e também, sobre a falta das mesmas medidas contra a ação irrefreada dos flanelinhas. “Eu não entendo esta proibição, da MCTrans, através do seu presidente José Wilson – Brizolinha – porque nós participamos de todas as reuniões do Comitê de Organização da Exposição, realizadas na Risp, das quais também participam representes de todos os órgãos de segurança, Prefeitura, e ficou acordado que (assim como em vários outros anos) nós poderíamos arrecadar os recursos, aqui, no estacionamento lateral do Parque”, disse.
Enquanto a MCTrans não muda o seu posicionamento, os motoristas e as crianças do CCVEC são os únicos que saem perdendo durante esta edição da Expomontes.
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