A escultura dos catopés que está sendo instalada na saída da BR-251, em direção a cidade de Francisco Sá, está chamando atenção de quem trafega pelo local, seja pelo seu porte, de 22 metros de altura por 17 de largura, com destaque para o rosto de um catopê, adornado pelas fitas que caracterizam esse representante da cultura e do patrimônio imaterial do Norte de Minas. A obra é do artista Márcio Leite, está sendo montada na rotatória do Anel Rodoviário Norte, nas proximidades do antigo Leite na Pista, e em breve será inaugurada. Uma característica importante dessa obra é que ela não está gerando nenhum custo aos cofres municipais, sendo totalmente bancada por duas empresas particulares, através de uma Compensação Ambiental imposta pelo poder público para autorizar a criação de empreendimentos na cidade.
Através desse mecanismo de compensação, a Prefeitura vem conseguindo realizar importantes intervenções estéticas em Montes Claros, como a obra em homenagem aos ribeirinhos e o projeto “Jardim Para Borboletas”. Os catopés é o maior símbolo do folclore de Montes Claros. Os registros oficiais mostram que em 1834, quando Montes Claros tinha apenas dois anos de emancipação, foi protocolado o pedido para arrecadação de recursos para o desfile dos grupos de catopés, cablocinhos e marujos. A partir de 1983 as tradicionais Festas de Agosto tomaram novo culto, com a realização simultânea do Festival Folclórico. A força do folclore superou até mesmo a Covid-19, pois no ano passado foi realizada de forma virtual. (GA)
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