O Fundo Municipal da Infância e Adolescência repassa R$ 76 mil para a Fundação Sara implementar o projeto ‘Cuidados Que Curam’ que tem como objetivo garantir agilidade em todas as etapas do tratamento oncológico a partir do atendimento de uma médica oncologista pediátrica, bem como por disponibilização de exames, tanto no diagnostico, quando de acompanhamento e que o Sistema Único de Saúde não viabiliza a tempo e hora.
Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de até 19 anos, para todas as regiões. Em atenção a este público, as dimensões de cuidados em saúde ganham importância expressiva, como integração assistencial, continuidade, trabalho transdisciplinar, comunicação adequada entre os diferentes agentes, instrução dos pacientes e seus familiares, organização dos serviços em redes dinâmicas e coordenação assistencial de toda a rede de atenção.
Essa atuação exige profissionais vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permite ofertar uma atenção contínua e integral, prestada em tempo, lugar, custo e qualidade adequados e de forma humanizada, com responsabilidade sanitária e econômica e com garantia do cuidado para reduzir os índices de mortalidade, bem como minimizar os comprometimentos emocionais e sociais que o enfrentamento do câncer provoca.
A suspeita, diagnóstico e tratamento oncológico impõem aos assistidos e seus familiares alterações significativas na rotina de vida, o que exige uma estrutura psicossocial para favorecer a realização dos procedimentos e tratamentos necessários para o enfrentamento da doença. Pensando nestas necessidades, a Fundação Sara oferece uma cesta de programas assistenciais com o objetivo de oferecer uma atenção integral frente às necessidades biopsicossociais dos assistidos em todas as etapas, mesmo antes do diagnóstico até o acompanhamento pós-tratamento. Com estes programas assistenciais, a Fundação Sara Albuquerque se propõe a ser suporte para as famílias e agente transformador para minimizar os dificultadores do tratamento, instruindo e educando os pais quanto à importância da autonomia na luta por seus direitos e sua responsabilidade no cuidado adequado dos seus filhos.
As crianças e adolescentes em tratamento oncológico estão expostos a experiências dolorosas e invasivas que impactam a autoconfiança e autoestima deste público vulnerável em decorrência de um diagnóstico preocupante e que compromete uma rotina normal e saudável nos aspectos físicos, sociais e psicológicos. A humanização de todo o contexto que envolve as crianças e adolescentes submetidos a esta triste realidade favorece melhores condições de cuidado e proporciona melhor qualidade de vida, além de viabilizar o oferecimento digno da assistência necessária durante o longo período de tratamento.
Espaços ambientados beneficiam assistidos, acompanhantes e equipe multiprofissional. A humanização dos ambientes é um dispositivo que facilita a adesão ao tratamento, sentimento de pertencimento e acolhimento, minimizando os impactos de desgastes psicossociais e aumentando as chances de cura. Com base no longo tempo que crianças e adolescentes enfrentam o tratamento oncológico, consideramos ser fundamental a transformação dos ambientes da Casa de Apoio, tornando os espaços acolhedores, lúdicos e agradáveis. Acreditamos que espaços ambientados influenciam mudanças nas práticas de produção e promoção da Assistência Integral implementada na Casa de Apoio, além de minimizar os comprometimentos psicossociais causados pelo diagnóstico de câncer e seu tratamento. (GA)
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