O técnico Felipão tem enfrentado dificuldades junto ao Atlético neste início de temporada. Com duas derrotas e uma vitória em três jogos, o clube registrou seu pior início de Campeonato Mineiro desde 2007. Diante desse começo desafiador, o experiente treinador gaúcho revelou pedido que faz aos jogadores “todos os dias” na Cidade do Galo, em Vespasiano. Mesmo após a derrota do Atlético no clássico contra o Cruzeiro (2 a 0), no último sábado (3/2), Scolari foi otimista ao projetar a temporada alvinegra. No entanto, o técnico garantiu enfatizar constantemente junto aos atletas a necessidade de que se provem dia após dia, sem acreditar em um possível favoritismo do Galo antes das partidas.
“Eu imagino boa [a temporada]. Muito boa. Só que eu sei que não é isso aí que todo mundo está pensando. Eu passo todo dia dizendo para eles: ‘Não se deixem iludir com conversinha’. Tem que chegar dentro do campo e jogar. Tem que ser melhor dentro de campo. ‘Porque isso é bom, é isso ou aquilo…’. Mostra lá dentro de campo!” Felipão, técnico do Atlético
Como o Atlético pode dar a volta por cima neste início de temporada?
Para Felipão, o Atlético precisa reconhecer os méritos e qualidades dos adversários antes dos jogos. O treinador também pediu mais dedicação e trabalho aos atletas nas próximas semanas. “Agora, nós temos que mostrar dentro de campo que nós podemos ser melhores ou podemos fazer uma campanha muito boa, mas só porque alguém acha ou diz, não é assim. Isso é a vida. Mas se quiserem me ouvir, ouçam, trabalhem dentro de campo, façam um esforço muito maior, porque os adversários também têm condições. Eu vejo assim, todos com condições. Se algumas pessoas não querem ver outros com condições, o que eu vou fazer?”, questionou. “Tenho que incutir no meu time que nós temos qualidade, mas que temos que trabalhar muito mais, porque todos os times que são contrários também têm qualidades e gostariam de estar aqui, no nosso time, ou de vencer o nosso time. Temos que fazer muito mais, porque, se não fizer, caímos na situação de derrota como estamos”, encerrou. (NO ATAQUE)
