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FATOS E DETALHES

AINDA SOBRE O TRANSPORTE COLETIVO

Recebi dezenas de mensagens e ligações após a coluna de ontem, em que falei sobre as necessidades de melhoria no transporte coletivo de Montes Claros. Nenhuma foi elogiosa ao atual sistema. Todas concordando com as críticas e algumas até acima do meu tom. O pré-candidato a vereador, Carlos Henrique Silva (PT), por exemplo, me enviou reclamação que protocolou junto à Ouvidoria da MCTrans. Segundo o documento, as obras no trevo da BR-135 estão deixando lento ou até paralisando o trânsito nos anéis rodoviários sul e leste, provocando dificuldades para os moradores do Residencial Portal dos Ipês entrarem ou saírem do bairro.

AINDA SOBRE O TRANSPORTE COLETIVO II

Com o trânsito prejudicado, os coletivos urbanos não têm acessado o bairro, buscando ou deixando os moradores no Posto Trevo, que dista 4 km do Portal dos Ipês, informa Carlos Henrique. Uma distância curta para quem só anda de carro com ar condicionado ligado, mas longa demais para se fazer a pé, sobretudo à noite num ponto muito perigoso, ainda mais carregando sacolas ou levando crianças. Algo que precisa ser resolvido pela Prefeitura de Montes Claros e pelo Consórcio MocBus, já que os moradores do Portal dos Ipês são tão munícipes e contribuintes quanto quaisquer outros. A preocupação maior é que as obras no local estão longe de terminar. É necessário se estabelecer uma via alternativa.

RESTAURANTE POPULAR

O Restaurante Popular do Mercado Municipal, inaugurado na gestão de Athos Avelino (2005-2008), está fechado desde o final do governo Ruy Muniz/Zé Vicente, que terminou em 2016, e até o momento não foi reaberto pela atual administração. É uma das obras sociais mais importantes da história de Montes Claros, pois garantia, num passado que já está ficando distante, segurança alimentar a boa parte da alimentação que sofre com a fome. Em 2024, era para estarmos discutindo não a reabertura do restaurante popular existente, mas quantos novos restaurantes populares já deveriam estar implantados em outras regiões da cidade. O debate deveria ser totalmente outro. É inconcebível um equipamento público tão importante permanecer tanto tempo fechado sem ao menos uma informação concreta se será ou não reaberto e, se for, quando.

PESQUISA REGISTRADA

Um bom artifício de marketing político, para quem está na liderança da preferência popular ou crescendo na intenção de voto, é publicar uma pesquisa eleitoral. Para que isso aconteça em ano de eleição, é necessário solicitar o registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral e o instituto contratado deve cumprir uma série de requisitos legais. Circula nos bastidores informação de que o instituto Sigdados, de Belo Horizonte, solicitou registro de pesquisa para Montes Claros no último dia 15, porém, o protocolo que passeia nas redes sociais não faz qualquer menção ao local onde se pretende realizar o estudo. Se se confirmar que é para cá, uma pesquisa registrada nesse momento atenderia aos interesses dos candidatos mais conhecidos do eleitorado, já que algumas campanhas ainda não tiveram tempo para decolar – tampouco sabemos se vão decolar mesmo com tempo para isso.

RAQUEL FORA DA DISPUTA

A ex-deputada Raquel Muniz, que curiosamente, mesmo estando fora da Câmara Federal desde 2018, há duas legislaturas, ainda mantém em seu instagram o nome @deputadaraquelmuniz, não será, como se especulou, candidata a prefeita de Francisco Sá. Ela manteve o domicílio eleitoral em Montes Claros e deverá atuar na campanha do marido, Ruy Muniz (PSB), à Prefeitura. Raquel foi candidata a vereadora em 2020 e não se elegeu. Resta saber se ela tentará de novo uma vaga na Câmara Municipal, mesmo com a sua cunhada Dra. Ariadna também sendo candidata.

ÁGUA FRIA

Articulação lateral parece estar molhando com água fria forte uma pré-candidatura a prefeito de Montes Claros, que não estaria empolgando nas pesquisas de consumo interno como se esperava incialmente. Mais detalhes nas próximas colunas.

Pecê Almeida Júnior é jornalista e publicitário e fechou esta coluna às 13h50 de 17 de Maio de 2024