Falta de oxigênio deixa em alerta a cidade de Manga e Amams pede ajuda do estado - Rede Gazeta de Comunicação

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Falta de oxigênio deixa em alerta a cidade de Manga e Amams pede ajuda do estado

O presidente da Associação Mineira da Área Mineira da Sudene e prefeito de Padre Carvalho, José Nilson Bispo de Sá, “Nilsinho”, protocolou um pedido de socorro financeiro junto ao governador Romeu Zema. No documento, também enviado ao Ministério Público Estadual, está explicita uma ajuda aos municípios polos do Norte de Minas que contam com hospitais. A iniciativa visa a continuidade do atendimento aos pacientes infectados pela Covid-19 e que de imediato sejam adotadas medidas que garantam oxigênio para a região. Os hospitais de Bocaiuva, Brasília de Minas, Coração de Jesus, Espinosa, Jaíba, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas, Taiobeiras, Varzelândia e, agora Manga, já vivem este drama.

O prefeito de Manga, Anastácio Guedes, externou grande preocupação com a situação. “Estamos em alerta máximo com esta crise de abastecimento de oxigênio que afeta os hospitais da região. Infelizmente, Manga já sente a falta de oxigênio, o fornecedor do produto já não nos atende com a carga semanal que precisamos para atender os pacientes do nosso hospital, a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo”. Segundo o prefeito Anastácio Guedes, além dos pacientes do município, Manga recebe pacientes de São João das Missões, Miravânia, Juvenília, Montalvânia, Matias Cardoso e parte da Bahia que lotam o hospital. “Vivemos um drama, além da super lotação de pacientes com Covid-19, a falta do oxigênio tem nos causado grande preocupação e por isso também pedimos socorro”, concluiu.

Conforme informou o presidente da Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo, Edilson da Silva Pinto, o hospital de Manga está recorrendo à ajuda de Municípios vizinhos. “Como houve uma diminuição no fornecimento semanal de oxigênio por parte do nosso fornecedor, os cilindros que recebemos não suprem mais a demanda, por isso, temos que pedir ajuda em outros hospitais, o volume não é mais suficiente para atender nossa população e outros municípios”, disse o presidente da fundação hospitalar. (LUIZ MONTES – Colaborador)