Oratórios sediou a 9ª edição do Vale do Piranga Leite, com produtores de mais de 26 municípios da região
O Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Oratórios, sediou nesta quarta-feira (9/10), a 9ª edição do Vale do Piranga Leite. O evento realizado em parceria entre Epamig, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Embrapa Gado de Leite, Sebrae-MG, prefeituras municipais de Oratórios e de Ponte Nova, além do Sindicato Rural, registrou público recorde com mais 500 inscritos.
Os participantes vieram de 26 municípios da região. A maioria produtores de leite interessados em aumentar a produtividade e diversificar as atividades, como o Marcos José, de Oratórios. “Eu trabalhei por algum tempo em uma indústria frigorífica em Ponte Nova e agora decidi ajudar meu pai na propriedade dele. Ele já produziu leite e forneceu para o Laticínio Porto Alegre por cinco anos. Estamos retomando a atividade e vim aqui em busca de informações e troca de experiências. Também cultivo hortaliças e vou iniciar o plantio de café conilon, com mudas adquiridas aqui na Epamig”, conta.
“Precisamos destacar e aplaudir o público aqui presente. Temos os sempre resilientes produtores rurais que são os pilares da nossa agropecuária, atividade tão importante para a economia e a sustentação do nosso Estado. Temos aqui as mulheres, cada vez mais ativas no dia a dia das propriedades. E, também, a presença de muitos jovens. A sucessão familiar é um tema muito importante, que, inclusive, está na programação deste evento. Nós precisamos mostrar para estes jovens que permanecer no campo é uma opção viável, algo que vale a pena”, afirma a diretora-presidente da Epamig, Nilda Soares.
Em campo, as estações foram temáticas. No momento da inscrição, os participantes puderam escolher quais dos grupos de assuntos mais lhe interessavam: qualidade do leite, recuperação de pastagens e alimentação animal, boas práticas agropecuárias e produção de queijo minas artesanal ou sucessão familiar e uso de drones na agricultura.
A pesquisadora e professora da Epamig ILCT, Kely de Paula Correa, conduziu a estação sobre Qualidade do Leite, junto com a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Letícia Caldas Mendonça.
Enquanto Letícia falou sobre o uso racional de antibióticos e práticas para evitar resíduos no leite, Kely destacou as instruções normativas 76 e 77, que regem todas as etapas da cadeia produtiva do leite, desde a produção até os critérios finais de qualidade.
“A cadeia produtiva do leite está entre as principais atividades econômicas do Brasil e, em especial, em Minas Gerais, que é o maior produtor do país. É importante seguir as normas de boas práticas de produção e assegurar essa qualidade, da ordenha à disponibilização da matéria-prima para indústria e o consumidor final”, ponderou Kely.
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