STÊNIO AGUIAR
Especialmente neste período de estiagem, entre julho e novembro, os incêndios florestais são uma das maiores ameaças às Unidades de Conservação (UCs). Como forma de prevenção e combate a incêndios, o Governo de Minas Gerais realiza neste ano o programa “Minas Contra o Fogo”, em parceria com 40 municípios, prevê a capacitação de brigadistas, auxílio na elaboração e execução de planos de contingência para a prevenção e combate em áreas públicas e privadas, além de orientação às prefeituras para decretação de emergência, em caso de necessidade.
O programa integra os municípios mineiros que apresentaram, entre 2013 e 2021, focos de incêndios em Unidades de Conservação estaduais dentro de seus limites territoriais. O estado registrou, nesse período, uma média anual de 747 ocorrências nas áreas de proteção administradas pelo IEF. Segundo estimativa do órgão, cerca de 97% das queimadas são decorrentes de ação humana.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) é o órgão responsável pela execução deste trabalho. Na prevenção, o trabalho é realizado em parceria com cada uma das UCs, bem como as atividades mais concentradas em períodos distintos, como as queimas prescritas, realizadas em parceria com o Previncêndio.
“Além da aquisição de equipamentos e de proteção individual, há campanhas e realização de cursos de capacitação, visando à preparação de gestores, funcionários e voluntários das unidades para lidar com os incêndios. As equipes das UCs e o Previncêndio realizam o trabalho de sensibilização, realizando blitz ecológicas, palestras em escolas e participação em feiras agropecuárias, sempre abordando o perigo do mau uso do fogo”, destaca o gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Bueno Belo, que neste ano, foram disponibilizadas 280 vagas para brigadistas.
Estiagem
De acordo com o meteorologista do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Heriberto Amaro, a previsão é de que o trimestre – junho a agosto – tenha temperatura até 2 graus acima da média histórica no Estado. A previsão nesse trimestre é de baixa previsibilidade de chuvas e o clima deve ficar mais seco do que nesse mesmo período do último ano.
“Esse fatores se devem em virtude da probabilidade de ocorrência do fenômeno El Niño. Neste período a umidade relativa do ar está em torno de 30% no Norte de Minas, no Noroeste e Triângulo Mineiro”, ressalta meteorologista.
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