Estado comemora 300 anos de Minas e se esquece do Dia do Geraes - Rede Gazeta de Comunicação
Estado comemora 300 anos de Minas e se esquece do Dia do Geraes

GIRLENO ALENCAR

O Governo de Minas iniciou ontem às comemorações dos 300 anos de Minas, data que marca a criação da Capitania de Minas Gerais, estabelecida em 2 de dezembro de 1720, pelo rei Dom João V. O curioso é que nas comemorações esqueceram que a primeira povoação de Minas Gerais ocorreu em Mathias Cardoso, onde em 1675 foi construída a primeira igreja em território mineiro. Durante 11 anos, o Dia dos Geraes foi comemora oficialmente, mas desde o ano passado, isso deixou de ocorrer, com a justificativa de economia, com a compra das medalhas. 

Nos 300 anos de Minas foi inaugurado o Circuito Luzes da Liberdade, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Também o lançamento do projeto 300 +1, com eventos comemorativos ao longo de 2021, uma vez que, em 2020, o calendário de atividades foi interrompido pela pandemia de Covid-19. As luzes de Natal deste ano ganharam uma nova estruturação, pensada para os 300 anos de Minas e no projeto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) de criar o Circuito Turístico Liberdade. A iniciativa permite a expansão do antigo Circuito Liberdade, até então restrito à Praça da Liberdade, na capital mineira, para equipamentos culturais e turísticos localizados dentro dos limites da Avenida do Contorno.

Será inaugurado pelo governador Romeu Zema e pelo secretário de Cultura e Turismo Leônidas Oliveira um conjunto de projeções e recursos de iluminação em prédios da capital mineira, extrapolando os contornos da Praça da Liberdade. No evento, ocorreu o lançamento do video mapping na fachada do Palácio da Liberdade, que consiste em projeções mapeadas variadas que remontam à memória do tricentenário. Ocorreu ainda, apresentação do quarteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado (FCS).  “As comemorações dos 300 anos de Minas Gerais surgem como um convite para que o público possa revisitar capítulos e aspectos da nossa história, a identidade e as múltiplas especificidades do nosso povo, que constroem a mineiridade. Nesse contexto, a transversalidade entre a Cultura e o Turismo se fortalece como ponto central para a retomada do desenvolvimento econômico do Estado, com o impulso da economia criativa”, destaca Leônidas Oliveira.

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