GIRLENO ALENCAR
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) comunicou que tem realizado uma articulação com a rede de apoio aos migrantes indígenas venezuelanos da etnia Warao, que estão em Montes Claros sem local para ficar. O Estado informou que tem feito o acompanhamento local através do Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) e em parceria com membros do Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo de Minas Gerais (Comitrate).
O GAZETA divulgou ontem (4) que os indígenas venezuelanos abrigados em casa alugada no bairro Major Prates foram convidados a desocuparem o local, sob risco de despejo, já que os herdeiros do imóvel não concordaram com as presenças deles. O caso recaiu na Prefeitura de Montes Claros, que estudou a possibilidade de instala-los na Fazendinha do Menor, cedida à Universidade Federal de Minas Gerais ou mesmo no Ginásio Poliesportivo Ana Lopes. Surgiu outra opção de usar o Abrigo Amor e Vida, no bairro Santo Inácio.
A Prefeitura de Montes Claros propôs coloca-los no Abrigo Municipal, destinado aos moradores em situação de rua. Isso agravou a crise e provocou reações das instituições que atuam na área. A Sedese informou que dentre as ações propostas estão providências para condições dignas de abrigamento, respeitando as peculiaridades e direitos de migrante e de autodeterminação dos povos tradicionais e construção de uma estratégia local junto aos warao, a população do município e representantes governamentais para oferecer dignidade e autonomia a esse povo, prevenindo e orientando quanto ao combate à xenofobia.
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