Devido aos altos níveis de ansiedade e estresse pelo que o mundo tem passado nos últimos anos. Sendo estes os grandes causadores deste mal que tem atingido milhões de pessoas no mundo todo. A paralisia de Bell é uma condição neurológica que afeta a capacidade das pessoas de se movimentarem e falarem.
Quando esse sistema é afetado ou inflamado, os músculos não conseguem responder a estímulos momentâneos, resultando na assimetria facial visível, dificuldade de emitir expressões faciais comuns, como sorrir ou fechar um dos olhos, bem como outros sintomas como dores, lacrimejamento e formigamento. A paralisia de Bell pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas e é uma condição que requer tratamento imediato devido à possibilidade de agravamento.
A médica e especialista em dermatologia estética Kelly Pico explica que é uma paralisia causada pela inflamação do nervo facial, que geralmente ocorre apenas de um lado do rosto. Afetando o funcionamento dos músculos do lado comprometido. Podendo se estabelecer de forma temporária em torno de 1 mês há 6 meses ou de forma permanente dependendo da intensidade e da sua ocorrência.
Com uma diminuição gradual dos casos de Covid-19 em algumas regiões do mundo, começa a ficar evidente que houve um aumento significativo no número de casos de outras doenças, incluindo a paralisia de Bell. O aumento dos casos de paralisia de Bell na pós-pandemia pode ser explicado por diversos fatores. Um deles pode-se considerar o fato de a pandemia ter gerado um aumento do estresse e ansiedade e também do estresse oxidativo pós viral, fatores que estão associados ao desenvolvimento da paralisia de Bell.
O tratamento deve iniciar pelo neurologista, para um diagnóstico aprofundado das causas da paralisia do caso em questão. Pois pode haver uma ou mais causas associadas a paralisia que deve ser interceptada pelo neuro evitando a recorrência de novos episódios.
Procedimentos que podem compor uma harmonização facial:
Botox
A toxina botulínica, mais conhecida como Botox, tem como função amenizar a contração muscular, dando assim, maior relaxamento na área. Ao ser aplicado em quantidades moderadas, é possível amenizar os desequilíbrios provocados pela paralisia de Bell, gerando um aspecto mais simétrico no rosto. Por outro lado, o Botox pode ser ainda um auxiliar efetivo na luta contra dores, bem como prevenir espasmos musculares, que são sintomas corriqueiros da condição.
Ácido Hialurônico
No caso da paralisia de Bell, o ácido hialurônico pode ser utilizado para corrigir a assimetria do rosto, preenchendo áreas que perderam volume e recuperando o contorno original. É importante ressaltar que o ácido hialurônico é uma substância segura e de rápida absorção pelo organismo, o que significa que seus efeitos são temporários e não causam danos a longo prazo.
Atria – Ultrassom micro e macrofocado
O ultrassom é direcionado às camadas mais profundas da pele, promovendo o aquecimento das fibras de colágeno. Isso resulta em uma pele mais firme, amenizando o aspecto caído. Indicado para tratar rosto (flacidez, contorno, arqueamento das sobrancelhas e estímulo de colágeno).
Bioestimuladores de colágeno
Os bioestimuladores são substâncias que, ao serem injetadas na pele, estimulam a produção de colágeno, hidratam o tecido cutâneo devolvendo o volume, a aparência radiante, sustentabilidade e firmeza da pele.
Especialista comenta que é fundamental destacar que a harmonização facial não deve ser vista como uma solução definitiva para a paralisia de Bell, e sim como um complemento ao tratamento médico convencional. É importante que o paciente seja acompanhado por um profissional capacitado, que possa avaliar a evolução da condição e indicar as melhores opções de tratamento em cada fase.
“A harmonização facial pode ser uma alternativa interessante para pessoas que tiveram ou ainda têm a paralisia de Bell, ajudando a melhorar a autoestima e a qualidade de vida. Porém, é importante lembrar que cada caso é único e deve ser avaliado individualmente, considerando as necessidades e limitações de cada paciente”, comenta a especialista.
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