Empresas brasileiras miram trabalho remoto para registrar crescimento significativo no faturamento - Rede Gazeta de Comunicação

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Empresas brasileiras miram trabalho remoto para registrar crescimento significativo no faturamento

Levantamento com 54 empresas e 26,7 milhões de funcionários, revelou que o home office é vantajoso. No Brasil, empresas estão focando na modalidade

Uma pesquisa recente realizada com 54 empresas, que empregam um total de 26,7 milhões de funcionários, revelou que o home office tem se mostrado vantajoso para o crescimento das empresas no Brasil. O estudo, conduzido pela empresa de pesquisas Scoop em parceria com a consultoria Boston Consulting Group, destacou que as empresas brasileiras têm focado na modalidade de trabalho remoto como estratégia para impulsionar o crescimento.

De acordo com os resultados do estudo, empresas que adotam o trabalho remoto experimentaram um crescimento quatro vezes mais rápido no faturamento em comparação com aquelas que mantêm políticas mais rígidas em relação à presença no escritório. A pesquisa, que abrangeu empresas de 20 setores diferentes, desde tecnologia até seguros, entrevistou 554 empresas nos EUA.

As empresas classificadas como “totalmente flexíveis” – aquelas que são 100% remotas ou que permitem que os funcionários decidam quando comparecer ao escritório – registraram um aumento nas vendas de 21% entre 2020 e 2022. Em contrapartida, entre as empresas que adotam modelos de trabalho híbridos mais rígidos ou totalmente presenciais, o crescimento foi de apenas 5%.

Dentre as empresas que exigem alguma presença no escritório, aquelas que implementaram um modelo em que os funcionários comparecem apenas alguns dias por semana registraram vendas duas vezes maiores do que aquelas em que o trabalho presencial é integral.

Os dados mostram que o percentual de empresas que exigem trabalho presencial cinco dias por semana caiu de 49% para 38% ao longo do ano. No Brasil, um exemplo de empresa que adota o modelo remoto é o Bitybank, maior exchange brasileira em transações de Bitcoin, que registrou em março deste ano seu recorde de transações, chegando a 2 bilhões de reais no período.

Para André Hamada, COO do Bitybank, a cultura de alta performance, aliada à autonomia e à confiança depositada nos colaboradores, são os pilares do sucesso. “Somos a prova viva de que o modelo remoto não é apenas possível, mas também extremamente próspero. Acreditamos que o futuro do trabalho é híbrido e flexível, e estamos aqui para mostrar ao mercado que essa é a chave para o sucesso”, afirma.

Ao contrário da tendência de retorno ao presencial, o Bitybank mostra que o modelo remoto, quando bem implementado, pode gerar resultados. Neste ano, a empresa investiu em ferramentas de comunicação, colaboração e desenvolvimento profissional, garantindo que seus colaboradores estejam sempre conectados e engajados com a cultura da empresa. Os dados alcançados pela plataforma mostram um aumento significativo no número de transações no último ano, mesmo com a retração do mercado; uma equipe 100% engajada, com índice de satisfação acima de 90%; baixa rotatividade de funcionários; inferior à média do mercado e reconhecimento como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil.

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