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Em dia com Notícia

Um mineiro na presidência do Senado

O senador Rodrigo Pacheco eleito presidente do Senado vai lavar a alma de Minas, pois o último mineiro a ocupar a presidência do Senado foi o então senador Magalhães Pinto, no período militar. Entre os convidados, estava o jovem Humberto Mota, que foi assessor do ministro Simonsen. Humberto Mota – tio do Consul do México – fez carreira no Rio e foi presidente da Associação Comercial. Humberto era amigo de Magalhães Pinto.

Bolsonaro joga pesado

O presidente Bolsonaro está jogando pesado na eleição do seu candidato à presidência da Câmara, Artur Lira. O grupo do Palácio do Planalto sabe que se Baleia Rossi – apoiado pelo grupo do ainda presidente Rodrigo Maia – for eleito, poderá colocar na pauta impeachment do presidente, já que tem mais de 40 pedidos apresentados na Casa. Rodrigo Maia não quis aceitar nenhum pedido e hoje dá mostras de que se arrepende amargamente.

Uma disputa entre aliados

O avanço da candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado atraiu também o apoio do presidente Jair Bolsonaro, fato que irritou os emedebistas. Eles cobram neutralidade do presidente. O MDB tem a maior bancada na Casa e briga pelo seu comando. O senador Fernando Bezerra, que é líder do MDB no Senado, teve um encontro ontem com Bolsonaro para discutir a questão. Estão nessa disputa o próprio Bezerra e o senador Eduardo Braga, líder do governo no Congresso. Para Bolsonaro, a situação aprece confortável, todos os que estão na disputa são seus aliados.

Cédulas ou urnas eletrônicas?

Nunca se falou tanto no processo eleitoral como agora. Derrotado nas eleições nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tentou inviabilizar a vitória de seu adversário Joe Biden, sob a alegação de que a votação foi fraudada. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, fiel seguidor de Trump, trilhou a mesma linha e estendeu as suas suspeitas ao sistema eleitoral brasileiro, o mesmo que o elegeu em 2018. Mesmo com o seu guru criticando as cédulas usadas nos Estados Unidos, é esse sistema que Bolsonaro quer que seja adotado no país. A proposta é considerada um retrocesso por praticamente todas as autoridades na área. O ex-ministro Carlos Veloso, responsável pela implantação da urna eletrônica há 25 anos, quando presidente do TSE, lembra que na época houve a preocupação de que o sistema fosse inviolável e acessível a todas as pessoas. Pensou-se na época em uma máquina simples, de fácil manejo e barata. Ele lembra que o sistema eleitoral brasileiro é reverenciado no primeiro mundo e é considerado um dos melhores sistemas do mundo. Toda essa polêmica, no entanto, deixará marcas, principalmente na biografia de Donald Trump.

Os cem anos de sigilo

A informação de que o Palácio do Planalto decretou sigilo de cem anos ao cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro causou estranheza até para os seus aliados mais fiéis. Muitos indagam quais os segredos poderiam ser revelados em um simples cartão de vacina. A Presidência da República alega que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” e por isso impôs um sigilo de até cem anos ao material.

O custo de ex-presidentes para a União

Difícil entender o alto custo dos ex-presidentes da República para a União. Eles têm direito a várias regalias, em um país com tantos problemas, inclusive fiscais. Cada ex-presidente, inclusive os afastados por processo de impeachment, tem direito vitalício a uma equipe de até 8 assessores e à cobertura de gastos com passagens, diárias desses funcionários, combustível, seguro e manutenção de 2 veículos. A quarentena e as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 não contiveram os gastos. Só o ex-presidente Lula gastou dos cofres públicos no ano passado R$ 790 mil. Desse valor, R$ 249,8 mil foram com diárias e passagens de janeiro a outubro. Dilma Rousseff gastou R$ 781,1 mil e Fernando Henrique Cardoso R$ 686 mil.