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Disputa acirrada na Câmara

Agora com a participação de 11 partidos ao grupo de Rodrigo Maia, acredita-se que a guerra com o candidato Artur Lira, que quer a presidência da Câmara, com o apoio de Bolsonaro, está sendo considerada como uma disputa das mais acirradas. O candidato de Rodrigo Maia está entre Aguinaldo Ribeiro, PP, e com ameaça do MDB bandear surge o nome do deputado paulista Baleia Rossi, do MDB.

O otimismo de Paulo Guedes

Guedes disse que o Brasil será a maior fronteira de investimentos do mundo. Todo esse otimismo foi durante o lançamento do relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o Brasil. Segundo ele, só a nova Lei de Saneamento pode atrair cerca de R$ 700 bilhões em investimentos privados, levando água para 35 milhões de brasileiros e esgoto para 100 milhões de residências do Brasil. Um ponto considerado importante em seu discurso foi quando Guedes falou sobre a erradicação do desmatamento ilegal. “Sabemos que o futuro é verde e digital. Essa é a grande vantagem: a diversidade de biomas brasileiros, a riqueza de recursos naturais no Brasil”. No seu entendimento, a entrada do país na OCDE serviria para reforçar as agendas ambiental, social e de governança corporativa.

Rodrigo Maia diz que Pazuello “é um desastre”

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), após a apresentação do Plano Nacional de Vacinação, ironizou a capacidade logística do ministro Eduardo Pazuello, afirmando que “até agora, não apresentou nada organizado, para a vacina, para nada”. Maia entende que: “sem dúvida nenhuma, além de prejudicar muito a imagem do Exército brasileiro, ele pode comprometer muito, com essa falta de organização, com essa incompetência, tanto a solução para a vacina quanto a solução para esse movimento, esse aumento no número de infectados, de mortos, que precisaria de uma articulação melhor e de melhor qualidade entre governo federal, estados e municípios”.

Guerras e generais

Imaginem o Brasil numa guerra. Agora imaginem os soldados no front de batalha, acuados, sem munições para reagir ao ataque dos inimigos invisíveis. Bem, agora imaginem estes soldados pedindo urgência no envio da munição e ouvindo como resposta do general responsável pela logística: “pra que esta ansiedade, esta angústia”. Qual seria a reação dos capitães vendo seus comandados morrendo e lotando hospitais de campanha, enquanto o General espera cumprimento de ritos burocráticos, com prazos bem acima dos exigidos em qualquer outro país, para enviar a munição salvadora?

Posse prestigiada

Tomou posse como Ministro do Turismo, Gilson Machado, até então presidente da Embratur. Gilson é o que se chama de uma figura rara. Famoso depois de acompanhar o presidente Jair Bolsonaro em suas lives das quintas-feiras tocando sanfona, Gilson Machado assumiu a pasta do Turismo que agora recebe, como brinde, a responsabilidade também pela Cultura. O fato que surpreendeu a todos foi o de que nenhum dos três oradores (Marcelo, Gilson e Bolsonaro) terem feito uma única referência à Cultura. É a “Geni da Esplanada”, sugeriu um deputado ao jornalista Alexandre Garcia presente no evento. No encontro Gilson devolveu seu cartão corporativo com “zero de utilização” ao presidente Jair Bolsonaro.

Marcos Pereira quer um ministério

O deputado Marcos Pereira (bispo licenciado da Igreja Universal e presidente do partido Republicanos), depois de acertar com o Planalto há duas semanas, que iria apoiar Artur Lira para a presidência da Câmara, só ontem anunciou que não apoiaria o candidato de Rodrigo Maia por dizerem que tinha um veto contra ele. Marcos Pereira tenta negociar para ele o Ministério do Desenvolvimento Econômico, que teria que ser desmembrado do Ministério da Economia, o que significa uma briga com Paulo Guedes.

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