Bolsonaro diz que objetivo da CPI da pandemia é desgastar governo
O presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que determinou a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19. Barroso atendeu ao pedido de liminar feito pelos senadores Jorge Kajuru (GO) e Alessandro Vieira (SE), ambos do Cidadania. Os parlamentares alegaram suposta omissão da Casa na instalação da CPI, diante do requerimento com assinaturas suficientes de senadores para abertura da comissão. Ao conversar com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente disse que o objetivo da CPI é desgastar o governo federal. “A CPI não é para apurar desvios de recursos de governadores, é para apurar, segundo está na ementa do pedido de CPI, omissões do governo federal, ou seja, uma jogadinha casada Barroso-bancada de esquerda no Senado para desgastar o governo. Eles não querem saber do que aconteceu com os bilhões desviados por alguns governadores e alguns poucos prefeitos também”, disse.
Pacheco suspende votação de projeto que anula decreto de armas
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tirou de pauta o Projeto de Decreto Legislativo que susta o decreto do presidente Jair Bolsonaro sobre a ampliação do acesso a armas de fogo. Pacheco atendeu a um pedido do relator, Marcos Do Val (Cidadania-ES), apesar de vários apelos de senadores de votar o projeto. Em fevereiro, Bolsonaro editou um decreto alterando outros quatro decretos com o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país. Uma das mudanças permite que profissionais com direito a porte de armas, como os das Forças Armadas, polícias e membros da magistratura e do Ministério Público, possam adquirir até seis armas de uso restrito. Antes, esse limite era de quatro armas. O decreto também permite que atiradores possam adquirir até 60 armas e caçadores, até 30, sendo exigida autorização do Exército somente quando essas quantidades forem superadas. A medida também eleva a quantidade de munições que podem ser adquiridas. A ampliação do acesso a armas de fogo é uma pauta defendida pelo presidente desde a sua campanha eleitoral. O decreto editado em fevereiro entra em vigor no dia 13 de abril.
Prefeitura monta barreiras sanitárias para combater o coronavírus
A Prefeitura de Montes Claros, como parte da estratégia para evitar a disseminação do coronavírus na cidade, vem realizando a montagem de barreiras sanitárias nas principais entradas do município. Apenas na última semana, mais de 600 pessoas receberam termos de monitoramento ao passar pelas barreiras, ou seja, foram orientadas a permanecer em isolamento dentro de suas residências por sete (no caso de assintomáticos) ou quatorze dias (quando da presença de sintomas de gripe). As equipes da Secretaria de Saúde fazem a conferência nas residências de cada uma dessas pessoas e, quando é verificado o rompimento do isolamento, é aplicada uma multa de 10 UREFs (R$458,00).
Internações de idosos caem em Minas Gerais
Apesar da situação dramática em Minas, o secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, ressalta que o número de internações de pessoas com mais de 85 anos (público que já recebeu as duas doses da vacina), teve uma redução expressiva, o que comprova a eficácia do imunizante. Segundo ele, a redução é quase total em número de casos de pacientes nessa idade. “É um alento muito importante neste momento e reforça a atenção dos municípios em crescer na vacinação. O que vai mudar esse momento nosso é a vacinação. Esperamos novas remessas do Ministério da Saúde, esperamos que elas ocorram de forma constante e mais acelerada”, destacou.
Herdeiro político do pai, vereador Jairinho tem votos em área de milícia
Vereador era do Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio e foi o 16º mais votado na cidade. Estadão Conteúdo. Três dias após a divulgação da morte suspeita do menino Henry Borel, de quatro anos, seu padrasto, o vereador Jairo Souza Santos Júnior (Solidariedade), mais conhecido como Dr. Jairinho, foi empossado no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio. A posse em 11 de março, no início das investigações sobre o episódio chocante e sob apuração policial, ilustra a força do político.
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