Governo adia posse de Queiroga na Saúde uma semana após o anúncio
O novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, deverá tomar posse no cargo na tarde de hoje (24) ou, no máximo, amanhã (25). A expectativa era de que o presidente Jair Bolsonaro comandasse a cerimônia de transmissão de cargo de Eduardo Pazuello, atual ministro, para Queiroga no começo dessa semana – plano que foi adiado.
A principal justificativa é a possível nomeação de Pazuello para outro ministério, o que ainda é guardado em segredo tanto pelo atual chefe da Saúde – nem mesmo os assessores de sua estrita confiança sabem qual o posto em que seria alocado.
Covid-19: doações de sangue caem 20% e governo lança campanha
Para incentivar a doação voluntária e regular de sangue, o Ministério da Saúde realizou ontem (23) o dia D da campanha “Meu Sangue Brasileiro”. Até agora, não houve desabastecimento no país, mas, em 2020, por causa da pandemia de covid-19, houve queda no número de doações de aproximadamente 20%.
A reposição frequente dos estoques de sangue é necessária para tratar anemias crônicas, cirurgias de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.
Este ano, o objetivo da campanha é melhorar a informação sobre a segurança da doação de sangue durante a pandemia.
Augusto Heleno é o primeiro ministro de Bolsonaro a receber vacina contra Covid-19
O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus. O ministro recebeu a vacina no carro em um dos pontos de vacinação por drive-thru de Brasília instalado no shopping Iguatemir, Com 73 anos, a vez do ministro chegou, quando o governo do Distrito Federal começou a vacinar as pessoas a partir de 72 anos.
Lista de fura-filas da vacina só aumenta
A lista dos fura-filas da vacina só aumenta em Minas. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus, foi às redes sociais para dizer que “todos os indícios serão apurados pela CPI dos Fura-Filas da Vacinação. Se comprovado que algum servidor foi vacinado de forma indevida, os responsáveis serão penalizados. Isso vale para as listas que somam mais de 2.600 servidores do governo e para lista de 55 servidores da ALMG”. A primeira lista apresentada pelo ex-secretário Carlos Eduardo Amaral tinha apresentado uma lista com 828 nomes. Mas a Assembleia também tem seus fura-fila, e investiga a imunização de 22 estagiários do setor de saúde.
Bate-boca na Câmara
O clima anda tenso na Câmara Federal. Quem acompanhou ontem os trabalhos dos deputados na Comissão de Constituição e Justiça foi surpreendido com um bate-boca entre bolsonaristas e petistas. Tudo começou quando o deputado Paulo Teixeira (PT-SP chamou o presidente Jair Bolsonaro de “genocida: “esse presidente é genocida. Porque todos os atos que ele cometeu, foi em um projeto de matar pessoas”. Os deputados Carlos Jordy e Alê Silva, ambos do PSL, reagiram e chamaram o petista de “vagabundo”. Aos berros eles atacaram o parlamentar alegando que “se ele (Bolsonaro) é um genocida, você é um vagabundo. Vai baixar o nível? É um vagabundo. Eu não vou aturar isso aqui não. Cúmplice de vagabundo, de ladrão”. Um debate de alto nível.
Ação de Bolsonaro contra decretos põe em xeque os ministros do STF
A ação do presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), contra decretos de lockdown e toque de recolher dos governadores do DF, Bahia e Rio Grande do Sul, tem todos os ingredientes de jogada política. A ação abre caminho para responsabilizar a Corte, seja qual for sua decisão. Se os decretos forem mantidos e a economia degringolar de vez, Bolsonaro poderá culpar o STF. O mesmo se aplica na hipótese remota de o presidente ganhar a causa e a pandemia se agravar mais. A ação pede que o STF defina as atividades essenciais e julgue as decisões dos governadores que usurpariam as atribuições do presidente. O movimento de Bolsonaro, nesse jogo, não tem a ver com “estado de sítio”, e sim com narrativa: culpar o impopular STF pode ser um trunfo.
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