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Brasil em Pauta: plataforma Gov.br vai se aproximar dos municípios

A plataforma Gov.br terá mais um processo de expansão. A ideia é que a ferramenta passe a dialogar diretamente com os cidadãos, emitindo uma espécie de alerta em relação a um serviço federal. Isso já vem ocorrendo em relação ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que financia cursos de nível superior em universidades e faculdades para estudantes de baixa renda.

A informação foi confirmada pelo diretor-presidente do Serpro, Gileno Gurjão Barreto, que participou ontem (5) do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, ancorado pelo jornalista Paulo La Salvia.

Segundo Barreto, o Estado deve se relacionar com o cidadão.  “Então, o Gov.br passou a se comunicar diretamente com ele, dizendo:  olha cidadão, você tem um financiamento, você tem aproximadamente 20 anos, você é esse público-alvo, concluiu sua universidade. Então a gente dispara um e-mail, alertando: você sabia que tem direito a isso? De outra forma, os cidadãos não teriam como saber, não teriam como tomar conhecimento dessa política pública. Então, vamos nos comunicar, o Estado vai se comunicar”.

Outra novidade da plataforma é o Cidades Gov.br, para que os municípios com até 30 mil habitantes tenham sua primeira experiência em transformação digital.

“Queremos disponibilizar para essas pequenas prefeituras os serviços do Gov.br, integrados por meio de um acesso único e com outros serviços mais voltados àquela população local. É poda de árvore, uma mensagem para avisar que há um buraco na rua, marcação de consultas, de exames no Sistema Único de Saúde, matrículas escolares. Esse é o segundo grande passo do Gov.br para os próximos meses”. 

Na construção da Plataforma Gov.br, o Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal (Serpro) desenvolve toda a solução tecnológica para a operação da ferramenta.

Raio X

A plataforma Gov.br conta com quase 5 mil serviços federais totalmente digitalizados. A meta é chegar, até o fim deste ano, com 100% deles no formato digital. Atualmente, a taxa de aprovação do público é de 53%. São 130 milhões de usuários cadastrados, que utilizam a plataforma, principalmente por meio do celular. (Agência Brasil)

Varíola de macaco: Brasil investiga seis casos suspeitos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (4) que ainda não há casos confirmados de varíola de macaco no país. A informação foi divulgada por meio de seu perfil na rede social Twitter.

Segundo ele, o Ministério da Saúde continua monitorando possíveis casos da doença. Queiroga explicou que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.

O ministro afirmou que todos seguem isolados e em monitoramento.

Índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%, diz Abrelpe

Reciclagem de latas de alumínio

No Brasil, 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo, índice muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA).

“Nós estamos quatro vezes menos que esses países. Temos que acelerar”, afirmou o presidente da instituição, Carlos Silva Filho, que também é diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Em relação aos países desenvolvidos, o caminho a percorrer é ainda mais longo. Na Alemanha, por exemplo, o índice de reciclagem alcança 67%. “O Brasil está 20 anos atrasado em relação a esses países”, afirmou Silva Filho.

Embora o país tenha grande potencial para aumentar a reciclagem, diversos fatores mantêm esses índices estagnados, a começar pela falta de conscientização e de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também é preciso destacar a falta de infraestrutura das prefeituras para permitir que esses materiais retornem para o ciclo produtivo, com potencial de recuperação.

“Faltam unidades para descarte separado, coleta seletiva; faltam unidades de triagem; e, por fim, eu diria que falta uma estrutura fiscal tributária para permitir que esse material reciclável seja atrativo para a indústria”, explicou Silva Filho.

O Dia Nacional da Reciclagem, lembrado neste domingo (5), visa a conscientizar a população sobre a relevância da coleta seletiva, que faz a separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento, de modo a diminuir os impactos causados ao meio ambiente pelo descarte incorreto de produtos.

Secos e orgânicos

Os materiais recicláveis secos representaram 33,6% do total de 82,5 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos durante o período da pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, divulgado pela Abrelpe, o Brasil contabilizou 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis.

Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano.

De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam, em especial, os materiais sanitários, não recicláveis. Em relação às demais frações, a sondagem mostra que os resíduos têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

A pesquisa da Abrelpe sinaliza que iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva. Agência Brasil)