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Aécio Neves, quem diria?

Depois de tentar impedir a candidatura de João Doria antes das prévias, o deputado federal Aécio Neves agora muda de posição e a defende. No fundo, no fundo, está mais do que na cara, que ele ao ser socorrido por Bolsonaro, reconquistou certa relevância no Legislativo e agora pretende melar a terceira via, para que o PSDB possa apoiar Bolsonaro. Aécio recobrou relevância legislativa pelas mãos de Arthur Lira e Eduardo Bolsonaro, que lhe deram aval para assumir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Também por meio de Lira, o tucano obteve recursos para parlamentares do PSDB mineiro, que anda enfraquecido e pode amargar derrota ainda maior em outubro.

Novo regulamento para o ICMS

A equipe econômica do governador Romeu Zema prepara um novo regulamento para o ICMS no estado. Segundo o governador, “depois de 20 anos, vamos modernizar o ICMS. Não passa por uma revisão geral desde 2002, está cheio de puxadinhos, de adendos. Estamos escutando os empresários”. A partir da publicação do conjunto de normas atualizadas e revisadas, o governador disse que será aberto um prazo de dois meses para sugestões, que poderão ser incorporadas ao texto. Zema aproveitou para criticar o Legislativo, que segundo ele, “sempre deixa vácuo e não assume a responsabilidade. Um exemplo claríssimo são as reformas. O Legislativo está preocupado em votar fundão eleitoral e não a reforma tributária que tem impacto positivo”.

Estratégias de salvamento da economia

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, fez coro com empresários mineiros e afirmou que “ninguém vive sem previsibilidade, que, no direito, chama-se segurança jurídica”. A declaração foi no encerramento do 1º Congresso de Direito Empresarial, ontem no Sesiminas. Segundo Fux, “o direito está importando os conceitos da economia e incorporando-os. Realmente, é uma aventura empreender. O investidor precisa de eficiência, que é o conceito mais importante da economia. É muito importante que, depois desta pandemia, tenhamos estratégias de salvamento da economia”. 

Jantar em Londrina

O poderoso empresário Alfons Gardeman – ele é o presidente da Pado, que além dos cadeados fábrica entre outros produtos uma fechadura eletrônica que é a mais moderna do Brasil – abriu sua casa em Londrina para um jantar em torno do ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Augusto Anastasia. Entre as presenças a Dra. Ana Paula Gardeman. A fábrica da Pado está no município de Cambé, ao lado de Londrina.

Estados receberão R$ 7,7 bi dos recursos do pré-sal

O governo federal vai repassar R$ 7,7 bilhões a Estados e municípios até terça-feira, os recursos são relativos à arrecadação com leilão dos excedentes da cessão onerosa dos campos de Sépia e Atapu, do pré-sal. O repasse é fruto de lei aprovada pelo Congresso Nacional em abril e deve abastecer os governos regionais em ano eleitoral. No total, o bônus de assinatura rendeu R$ 11,1 bilhões. De acordo com o governo, os investimentos previstos são de cerca de R$ 204 bilhões. O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida , disse que “esse repasse foi possível graças à atração de capitais privados realizada pelo Governo Federal por meio dos nossos leilões”.

Disputa pelos holofotes

As agendas do ex-presidente Lula e do presidente Jair Bolsonaro focam em manchetes na mídia e nas agendas positivas, ou polêmicas, que os colocam em evidência por mais tempo. Se Lula iniciou a semana ofuscando o adversário com o seu casamento suntuoso, com convidados escolhidos a dedo e fotos vazadas ao longo da semana, Jair Bolsonaro deu o troco à altura. A visita do bilionário Elon Musk, que anunciou um programa de internet rápida para 19 mil escolas rurais e monitoramento real da Amazônia. Não foi assinado nenhum documento, mas Bolsonaro postou fotos com o bilionário que negocia a compra do Twitter e, assim como Lula, convidou alguns empresários escolhidos a dedo para um encontro com Musk. Foram muitas postagens para as redes sociais, que prometem alimentar o universo bolsonarista por mais alguns dias.


Mercado de carbono no Brasil

O decreto que regula o mercado de carbono no Brasil, editado pelo governo, foi destacado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua live semanal. Ele estava acompanhado da secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques. Segundo a secretária, a regulamentação do mercado de carbono pode gerar mais de US$ 100 bilhões para o Brasil até 2030: “a gente criou oficialmente o mercado, começa a regular e agora tem um projeto discutindo no Congresso para a gente acabar de consolidar. Isso é muito importante”. Alessandro Gardemann, presidente da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), participou da assinatura.

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