Inflação segue preocupando
A inflação tem dado uma forte dor de cabeça para os brasileiros em 2022, e uma das grandes dúvidas neste momento é: até quando a inflação vai seguir em alta? O tema ganhou destaque depois que o governo federal anunciou que vai zerar a alíquota do imposto de importação de alguns alimentos. A percepção dos especialistas é de que poderá ocorrer uma desaceleração daqui para frente, a partir de julho. Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe, os alimentos devem reduzir o ritmo de aumentos a partir de julho, com os in natura já começando a diminuir em maio. A previsão de inflação da Fipe está em torno de 8% ao ano no geral e mais de 15% para alimentação. “Algum alívio só a partir de 2023”.
Retrocesso vergonhoso
A ‘PEC dos Juízes’, como ficou conhecida a proposta que dá adicional de 5% a cada cinco anos ao salário de magistrados e procuradores, deve ser colocada em votação em breve no Senado. A volta do quinquênio, extinto em 2005 e defendido recentemente pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, PSD-MG, deve custar R$ 7,5 bilhões por ano aos cofres públicos – se ficar restrito a juízes e integrantes do Ministério Público. Mas de norte a sul, da esquerda à direita, senadores fazem pressão para inflar a conta com 13 sugestões de emendas para contemplar outras categorias. Nossa classe política, definitivamente, não encara com seriedade os problemas brasileiros. O Congresso virou a Casa da Mãe Joana e vem saqueando o Brasil sem dó nem piedade. O Senado está analisando, e pode aprovar esta semana, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante a volta do pagamento de quinquênio a juízes e procuradores. Se aprovado, o adicional se somaria a outros privilégios já existentes como férias de 60 dias e vale alimentação superior a R$ 1 mil (em 24 Estados) e os juízes e procuradores passariam a ganhar acima do teto constitucional que, atualmente, é de R$ 39,2 mil mensais.
Marqueteiro do PSDB vai fazer campanha no Rio
O publicitário Paulo Vasconcelos. o marqueteiro responsável por várias campanhas do PSDB em Minas Gerais, vai trabalhar nessas eleições no Rio de Janeiro. Ele ficará responsável pela campanha à reeleição do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ele foi eleito pelo PSC, como vice de Wilson Witzel. Após o processo de impeachment de Witzel, em abril do ano passado, Castro assumiu o governo do Rio. A maior dificuldade de Paulo Vasconcelos será a de tornar Castro mais popular e apagar a presença dele em festas durante a pandemia.
Deputado federal Lafayette Andrada cobra redução da tarifa de energia
O deputado federal Lafayette Andrada, juntamente com líderes partidários, reuniu-se com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, e o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e representantes da Aneel para definir prazos para reduzir o aumento tarifário da energia elétrica. A reunião aconteceu na Residência Oficial da Câmara Federal, em Brasília. O Ministério de Minas e Energia se comprometeu a apresentar uma proposta para redução da taxa de energia até a próxima semana. Caso não o faça, o presidente da Câmara afirmou que colocará em votação o projeto de decreto legislativo que susta o reajuste.
Mão de obra qualificada é um desafio para a indústria
Alerta do ex-ministro Henrique Meirelles para conseguir avançar na competitividade de sua indústria, o Brasil precisará qualificar mais de 9,6 milhões de pessoas até 2025. O comentário é baseado no resultado do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, da CNI. Segundo Meirelles, essa é uma amostra do tamanho do desafio que o Brasil enfrentará na educação profissional, nos próximos anos.
Desconhecimento tecnológico básico
A barafunda das questões trazidas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo general Paulo Sérgio, sobre potenciais de vulnerabilidades do sistema eleitoral, é uma demonstração de que cada macaco no seu galho pode contribuir para que não tenhamos todos que experimentar a vergonha alheia. As Forças Armadas poderiam passar sem essa. Entregar, três meses depois de findo o prazo para apresentação de dúvidas, um desfiar mal-ajambrado que denota desconhecimento tecnológico básico sobre o funcionamento do sistema eletrônico das urnas de votação. O ministro da Defesa – cuja atribuições como militar não incluem a revisão do voto popular, mas garantir a soberania nacional dentro que é estabelecido constitucionalmente – poderia ter-nos poupado a todos que votamos, utilizando a urna eletrônica há duas décadas, do amadorismo conspiratório.
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