Temor de retaliação
Uma situação inusitada está acontecendo no Conselho de Ética da Câmara: os três deputados sorteados para relatar o processo contra o filho do presidente da República, no processo por quebra de decoro contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desistiram de participar desse trabalho. O receio de retaliações do Palácio do Planalto foi maior. Renunciaram à vaga os deputados Mauro Lopes, PP-MG, Vanda Milani (PROS-AC) e Pinheirinho (PP-MG). O processo foi motivado após Eduardo Bolsonaro ter minimizado a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante o período da ditadura militar, desistiram de comandar o processo no colegiado.
Encontro que deu o que falar
Um evento, em Curvelo, reuniu o governador Romeu Zema e o senador Alexandre Silveira. Os dois estavam lado a lado, encontro que causou muitos boatos. O governador Romeu Zema disputa a reeleição pelo Novo e o senador Alexandre Silveira pelo PSD. No entanto, até agora Silveira não sabe se terá que disputar na mesma chapa que o petista e deputado federal petista Reginaldo Lopes, que quer também uma cadeira com apoio do ex-presidente Lula.
Munição para o adversário
Aliados do presidente Jair Bolsonaro consideram que o anúncio de estudos para a privatização da Petrobras é uma jogada de alto risco e pode virar um tiro no pé. Para eles, Bolsonaro está dando munição para o adversário e, com isso, afastar os eleitores, justamente no momento, em que ele começa a reduzir a diferença entre ele o ex-presidente Lula. A defesa da privatização da Petrobras é do novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.
Privatização da Eletrobras na pauta do TCU
O Tribunal de Contas da União retoma na próxima semana a análise da privatização da Eletrobras. O processo foi incluído na pauta da sessão plenária, divulgada ontem. O resultado do julgamento é aguardado pelo governo, que vê a possibilidade de realizar a operação até agosto deste ano. A análise da segunda etapa da privatização no órgão fiscalizador começou em 20 de abril, com a apresentação do voto do relator, ministro Aroldo Cedraz. A discussão, no entanto, foi adiada após o ministro Vital do Rêgo apresentar um pedido de vistas, por 20 dias.
Queijo artesanal está entre os principais produtos agropecuários do estado
Nesta segunda-feira será comemorado o Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais. A data, instituída há quase cinco anos, é fruto da Lei Estadual 22.506, sancionada e publicada no Diário Oficial Minas Gerais, em 22 de junho de 2017. O dia e o mês escolhidos para os queijos artesanais mineiros remetem ao registro, em 2008, do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e do Salitre. Estimativas da empresa pública de assistência técnica e extensão rural mineira apontam que a produção de queijos artesanais gera renda e ocupação para cerca de 30 mil famílias de todas as regiões do estado. Juntas essas famílias produzem cerca de 85 mil toneladas do produto ao ano. Também mostram que, somente o QMA, primeiro queijo artesanal mineiro a ser regulamentado pela Lei Estadual 14.185/2002, é a fonte de renda de aproximadamente 9 mil famílias.
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