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Sem novidades na torcida

Mas outro fator incomoda o líder petista. Entre os que foram recebê-lo no Expominas, onde aconteceu a festa para Reginaldo Lopes, o que se viu foi um pouco mais do mesmo. Lideranças do MST e dos sindicatos ligados ao PT estavam presentes, mas nada de novo. A classe média não aderiu a candidatura de Lula e essa ausência é a que mais perturba, porque mostra que os números das pesquisas estão em aberto e que tanto ele, quanto Bolsonaro tem como certo apenas os que sempre estiveram com eles

Candidatura única

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, defende a unidade entre as candidaturas do PSDB e do MDB para a disputa à presidência da República. Para ele, “a candidatura única é uma necessidade e estamos trabalhando com todo o afinco para concretizá-la”. As bancadas federais e senadores do PSDB divulgaram uma nota ao presidente do partido, Bruno Araújo, também defendendo a candidatura única com o MDB e Cidadania. O PSDB defende o nome de João Doria à presidência da República e o MDB, a senadora Simone Tebet.

A pauta dos empresários

O deputado federal, Alexandre Padilha (foto) tem intermediado conversas entre o ex-presidente Lula com setores do empresariado. Uma das preocupações com o eventual retorno de Lula ao governo seria com a reforma trabalhista. Os empresários temem que o governo recue em pontos importantes que foram alterados no governo de Michel Temer, devido a acordo com os sindicatos ligados ao PT. Padilha tem avisado que mudanças na reforma trabalhista serão debatidas com diversos setores antes de serem levadas ao Congresso Nacional. Mas esse é só uma das preocupações. Os empresários querem maior transparência, previsibilidade e respeito ao teto dos gastos.

Declarações atravessadas

Algumas declarações do pré-candidato do PDT ao governo de Minas, Miguel Correia Jr em relação ao ex-presidente Lula causaram desconforto no partido. Mesmo com o desmentido, o presidente da legenda, Mário Heringer, em Minas decidiu se manifestar. Segundo ele, “aqui em Minas não haverá divisão ou deserção da campanha de Ciro Gomes. Enquanto eu estiver aqui, garanto essa posição. Algumas coisas que os incomodam também me incomodam. Mas saibam aqui não teremos traíras. Não deixaremos. Aqui é Ciro presidente”.

Guerra pelos fanáticos

O comercial do PT sobre a disputa eleitoral deste ano tem uma potente mensagem religiosa. Ao fundo, ouve-se a música que marcou gerações de cristãos ao longo de décadas no Brasil e no exterior, a Oração de São Francisco. Primeiro, são só acordes. É uma música instrumental. No final, uma voz de mulher faz uma pergunta: “Que Brasil você quer? O do ódio?” Nessa hora aparece uma mão fazendo o símbolo de “arminha”, típico da campanha de Jair Bolsonaro. E completa: “Ou do amor?” Nesse momento aparece uma outra mãozinha fazendo o símbolo do ‘L’, de Lula. No final do comercial, o tom religioso aberto, com a Oração de São Francisco musicada e um de seus versos mais conhecidos é cantado: “Onde houver ódio que eu leve o amor”. O título do comercial, criado pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, é “Dois Lados”.

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