Bolsonaro investe em Minas
O presidente Jair Bolsonaro estará no principal palco econômico e político do Triângulo Mineiro, no dia 30 de abril. Ele vai participar da abertura da Expozebu, maior feira de pecuária zebuína no mundo e com os maiores empresários do agronegócio reunidos no mesmo espaço. Depois ele irá à cidade de João Pinheiro para participar da entrega de títulos de propriedades rurais. Ainda no mês de maio, estão previstas viagens de Bolsonaro as cidades de Governador Valadares e Montes Claros. Minas Gerais virou o principal roteiro dos pré-candidatos à presidência da República. O estado tem o segundo colégio eleitoral do país e o resultado no estado pode indicar o próximo presidente do país.
Forças Armadas gastam com viagra e remédio para calvície
As Forças Armadas não cansam de surpreender com os gastos feitos com recursos públicos, como os feitos de 2018 e 2020, quando reservou R$ 35 mil para compra de Viagra, o remédio usado para disfunção erétil. Caiu nas contas dos brasileiros mais R$ 2,1 mil para remédios para retardar a perda de cabelo como Minoxidil e Finasterida. O assunto ganhou as redes sociais com piadas de todo tipo e público. Os pré-candidatos à presidência da República também questionam nas redes sociais o mau uso de recursos públicos por quem deveria proteger o país. O Brasil virou uma piada de mau gosto.
Reajuste gera embate entre governo e deputados
No embate entre o governador Romeu Zema e os deputados estaduais mineiros por causa do reajuste salarial dos servidores públicos do estado, por enquanto quem sai perdendo é o próprio funcionalismo. Os deputados querem um reajuste maior para algumas categorias. Zema disse que não tem dinheiro e ontem, enquanto os deputados defendiam a derrubada dos vetos do governador, Zema foi para as redes sociais alertar para as mentiras espalhadas: “cuidado com as fake news daqueles que só se interessam por votos. Os servidores públicos merecem respeito, que começa por dizer a verdade, sem mentiras ou ilusão”. Ele acrescentou que “o reajuste de 10% é hoje o limite que o Estado consegue pagar a todos os 600 mil servidores, ativos e inativos, e terá impacto de R$ 5 bilhões/ano nas contas de Minas”. Zema também criticou a greve dos professores: “cabe destacar que após 2 anos de pandemia, com aulas não presenciais na maior parte desse tempo, é irresponsável que sindicatos fomentem greves justamente no momento de retomada do ensino da rede pública estadual.”
Presidente atleta
O ex-presidente Fernando Collor de Mello no curto período em que presidiu o Brasil, além de exibir camisetas e motos, ele adorava dar um rolê nos aviões de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Já o presidente atual, além das tradicionais motociatas, agora aparece se exibindo em rodeio galopando em um alazão de primeira. Quanto à governabilidade do país, tanto Fernando Collor como Jair Bolsonaro se esqueceram de governar.
Eleições 2022
Em política não se admite decepção, já que, em princípio, não se pode confiar totalmente em quem tem o poder, ou pensa que o tem. Frustração sim, pois se espera que, apesar de falíveis, os políticos deem bons exemplos à sociedade e construam grandes obras de interesse público, pressionados pela opinião pública ou pela harmonização de interesses conflitantes. Assim, a adesão de Geraldo Alckmin como vice na candidatura de Lula à presidência da República, jogando no lixo sua honrada história política, é uma grande frustração. E deixa uma multidão de militantes políticos e pessoas do povo chocadas e desorientadas, como “cachorro que caiu da mudança”. Mas, como estratégia não se publica em jornais, envergonhado e a um passo da decepção, concedo-lhe o benefício da dúvida.
Instalada a Frente Parlamentar de Controle de Armas
O Congresso Nacional instalou ontem a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas e Munições, pela Paz e pela Vida. A iniciativa da senadora e líder da bancada feminina no Senado, Elisiane Gama Cidadania-MA, que preside o colegiado, tem o objetivo de discutir a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou que “um dos desafios é derrubar o projeto que amplia a quantidade de armas para caçadores, atiradores e colecionadores”. Pelo menos 17 senadores e 16 deputados federais já integram o colegiado, que vai discutir o controle de armas e munições, assim como formular, aprimorar e apresentar projetos de lei relacionados ao desarmamento.
