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MDB deixa candidatura de Simone Tebet no meio do caminho

A senadora Simone Tebet está sendo pressionada a abandonar a sua candidatura à presidência do Senado. Sem o apoio do seu partido, o MDB, a parlamentar disse que “eu, como qualquer mulher brasileira, não me curvo fácil”. O que aconteceu, segundo ela, foi que parte do MDB “cedeu à tentação do fisiologismo o toma lá, dá cá dos cargos e optou por espaços na Mesa ao invés de espaço de luta, da luta histórica do MDB”. Para ela, o governo Jair Bolsonaro busca desestabilizar as instituições e tem um projeto de perpetuação no poder, com política armamentista para dar “suporte a uma estrutura de confronto”.

Centrão quer três ministérios

Na reforma que o presidente Jair Bolsonaro fará após o resultado das eleições na Câmara e no Senado, na segunda-feira, pelo menos três pastas estão entre as exigências do Centrão: o ministério da Saúde, da Cidadania e a recriação do Ministério de Desenvolvimento e Indústria. O governo estaria resistindo em trocar o ministro Eduardo Pazuello, mas os militares também estão pressionando pela sua saída, devido ao desgaste às Forças Armadas causado pelos erros cometidos pelo General Pazuello durante a pandemia. O Centrão quer emplacar o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que está de olho no cargo desde o início do governo Bolsonaro.

Quem confia no MDB?

A bancada do MDB sinalizou um acordo de composição de chapa com o DEM e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para a disputa pelo comando da Casa. O partido pode inclusive abandonar sua candidata, Simone Tebet (MDB-MS). A senadora, por sua vez, garantiu que levará sua candidatura até o fim. A eleição será na próxima segunda-feira. Já não encontramos políticos como antigamente. Partidos políticos, então, nem em sonhos.

Governo pode reeditar medidas de proteção ao emprego

O alto nível de desemprego, que assombra milhões de trabalhadores no país, preocupa o governo. O Ministério da Economia estuda a possibilidade de reeditar medidas de proteção ao emprego formal adotadas em meio à pandemia, como o programa de redução de jornada e salário ou suspensão de contrato. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco disse que está avaliando, em conjunto, “com a evolução dos acontecimentos, se devemos ou não lançar mão de mais medidas relativas a momentos de crise”. O Brasil registrou a contratação de 143 mil pessoas com carteira assinada em 2020

Fim de um monopólio

A disputa entre os senadores Rodrigo Pacheco , DEM-MG, e Simone Tebet, MDB-MS, deve quebrar uma sequência de 20 anos na presidência do Senado. Será a primeira vez depois desse período que um congressista não eleito nas regiões Norte ou Nordeste assumirá a direção da Casa. Desde 1985, foram 20 presidentes da Casa, todos homens. Desses, 17 eram do MDB e 17 de Estados do Norte ou Nordeste

A hora é agora

O otimismo do presidente Jair Bolsonaro em relação à eleição dos seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado tem sua razão de ser. Auxiliares presidenciais estão com um levantamento do mapa de cargos de primeiro e segundo escalão de deputados federais, para usar os postos como moeda de troca na disputa da Câmara. Quem quiser continuar mantendo os seus indicados e os que pretenderem entrar nesse troca-troca de votos por cargos, a hora é agora. O argumento foi infalível nos últimos governos. A eleição no Congresso Nacional acontece na segunda-feira.

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