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Reajuste salarial volta ao centro da polêmica

O reajuste dos servidores públicos do Estado pode parar na Justiça. O governador Romeu Zema vetou as emendas apresentadas aumentando o reajuste de algumas categorias. Os deputados estaduais avisaram que vão derrubar os vetos. Mas o assunto não deve parar por aí. Alegando não ter recurso em caixa para bancar um reajuste maior do que os 10,06% proposto para todos os servidores, o governo não descarta levar o assunto para ser resolvido na esfera judicial. O secretário de governo, Igor Eto, fala em dialogar com os deputados, mas que o governo está preparado para um eventual desgaste político. Segundo ele, o desgaste político verdadeiro que existe é deixar os servidores com salários atrasados, parcelados, com o 13º atrasado.

Lira defende privatização da Petrobras

Com a dificuldade do governo federal em encontrar um presidente para a Petrobras, o presidente da Câmara, Arthur Lira, passou a defender ontem, publicamente a privatização da estatal. Segundo Lira, “a gente tem que se debruçar sobre esse assunto, porque, hoje, eu pergunto aos senhores: a quem serve a Petrobras? Não dá satisfação a ninguém, não produz riqueza, não produz desenvolvimento”. Para ele, se a Petrobras não tem nenhum benefício para o Estado nem para o povo brasileiro, que vive reclamando todos os dias dos preços dos combustíveis, que seja privatizada. Lira também está defendendo a revisão da lei das estatais. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por sua vez disse que a “tese de privatização, de modo geral, para poder tornar o estado mais ágil e mais eficiente é sempre uma ideia boa e que deve ser considerada, mas não é, a princípio, o caso da Petrobras.

PSDB reserva R$ 65 milhões para campanha de Doria

João Doria terá pelo menos R$ 65 milhões do fundo partidário para a sua campanha eleitoral. O dinheiro foi reservado pela direção nacional do partido e esse montante será acrescido de doações de pessoas físicas e de valores que o próprio Doria poderá depositar na sua candidatura. As primeiras inserções do PSDB em rádio e televisão estão marcadas para o dia 26 deste mês, e o plano de Doria era ter feito uma pesquisa qualitativa antes de preparar as peças de propaganda.

As viagens de Lula incluem Minas novamente

O ex-presidente Lula esteve recentemente no Rio de Janeiro e em Salvador e agora prevê retornar a Minas Gerais e a estados do Centro-Oeste em abril e maio. Em Minas, a previsão é de que Lula participe de evento com o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (MG), que é pré-candidato ao Senado pelo estado. Lula tentará também mais uma conversa com o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que pretende disputar o governo mineiro nas eleições deste ano. Lula quer atrelar a sua candidatura a de Kalil. Ele pretendia indicar o candidato ao Senado na capa de Kalil. A primeira tentativa não deu certo, mas Lula ainda não desistiu de uma aliança com o PSD.

Pacote de bondades

Quem vende um imóvel passou a ter mais uma alternativa para ficar livre de pagar Imposto de Renda sobre o que lucrou com o negócio. Sem alarde, o secretário especial da Receita Federal, Júlio César Vieira Gomes publicou uma norma que autoriza a isenção do tributo para quem utilizar os recursos para quitar, total ou parcialmente, financiamentos imobiliários contratados anteriormente. Para ter direito ao benefício, a quitação deve ser feita em até seis meses da venda do primeiro imóvel. Em regra, quem vende um imóvel paga alíquota de 15% a 22% sobre o ganho de capital, ou seja, a diferença entre o que pagou e quanto recebeu pela venda da casa ou apartamento. Em 2005, para estimular a construção civil e o setor imobiliário, o governo isentou do IR sobre ganho de capital quem usar o dinheiro, em até seis meses, para comprar um novo imóvel. Pena que isso só ocorre em época de eleição. A Receita Federal também prorrogou o prazo de entrega do IR para 31 de maio

União Brasil mostra sua força

A possibilidade de federação entre os partidos União Brasil e MDB para as eleições deste ano pode resultar em uma aliança de R$ 1,5 bilhão (juntando os fundos eleitoral e partidário das duas siglas). São 86 deputados federais e um tempo recorde de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Já está sendo conhecida como a União Trator. A senadora Simone Tebet, chegou a declarar que as duas legendas estarão juntas nessas eleições, independente do candidato.