Senador emplaca diretores inexperientes na Aneel
Após haver reclamado, em julho de 2020, que teriam provocado “fricção” no Senado indicações para a diretoria da Aneel, o senador governista Marcos Rogério (PL-RO) não se fez de rogado e emplacou dois diretores na agência reguladora de energia elétrica. Os cargos são ambicionados pelos políticos porque dão muito poder aos seus ocupantes, e a quem os indica. As duas escolhas do senador são de advogados de Rondônia, tanto quanto Efraim Cruz, encontra-se de saída, em fim de mandato. Um dos indicados, Fernando Mosna da Silva, é assessor no gabinete do próprio senador. Trata-se de um procurador neófito em eletricidade.
Obras e politicagem
Durante o lançamento do programa de recuperação das estradas mineiras, o governador Romeu Zema (foto), responsabilizou o legislativo mineiro pelo atraso nas obras nos trechos que necessitam de recapeamento. Ele pretende investir R$ 2 bilhões em obras de e recapeamento, construção de pontes e pavimentação de novas estradas. Deste valor R$ 1,4 bi são oriundos do acordo fechado pelo Estado com a Vale a título de reparação pelo rompimento da barragem em Brumadinho. No total, o acordo é de R$ 37 bilhões e foi homologado pela Justiça em fevereiro de 2021. Porém, R$ 11 bilhões precisaram ter a destinação aprovada pela Assembleia Legislativa, o que só aconteceu cinco meses depois, em julho do ano passado. O atraso, segundo Zema, foi fruto de politicagem.
Financiamento para escolas de educação básica
A Valora Investimentos – gestora independente 100% focada na originação, estruturação e gestão de Renda Fixa Crédito Privado, que tem à frente o CEO e Gestor de Fundos, Daniel Pegorini – e a FinEdu Tech – fintech especializada em crédito e serviços para o segmento educacional – acabam de lançar um FIDC (fundo de investimento em direitos creditórios) exclusivo e inédito no mercado brasileiro. O novo produto, intitulado de Fundo FinEdu, tem como objetivo financiar escolas de educação básica, particularmente, neste momento de retomada após um período de grandes desafios ocasionados pela pandemia. Estão aptas para participar instituições privadas da educação básica de todo o território nacional e que atendam mais de 500 alunos. O valor médio de financiamento será entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões. O fundo já conta com R$ 30 milhões e a expectativa é financiar de 20 a 30 escolas até o fim deste ano.
Rodolfo Landin desiste de presidir Conselho da Petrobras
O presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, desistiu de tomar posse como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras. Segundo Landin “apesar do tamanho e da importância da Petrobras para o nosso país, e da enorme honra para mim em exercer este cargo, gostaria de informá-lo que resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo”. Landin encaminhou o documento ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Landim teria desistido do conselho da estatal por conta dos conflitos de interesse provocados pela ligação com Carlos Suarez, sócio de oito distribuidoras de gás no Brasil.
Tempos agitados
Investidores da Europa e de todo mundo seguem cautelosos sobre o desenrolar da crise no leste europeu, em especial, sobre possível nova rodada de sanções à Rússia que pode trazer consequências globais. Após imagens da retomada da cidade de Bucha por forças ucranianas mostrarem a execução de centenas de civis, autoridades mundiais discutem novas punições ao governo de Vladimir Putin. No último pregão da semana passada, o Ibovespa fechou em alta de 1,31%, aos 121.570,15 pontos, maior nível de fechamento desde 11 de agosto de 2021.
Paulo Guedes está “sem luz”
O ministro da Economia, Paulo Guedes que na semana passada havia dito que a troca de comando da Petrobras não era dele, disse ontem que está “sem luz” sobre um possível nome para a estatal. Aliás, ao que tudo indica, o presidente Jair Bolsonaro está na mesma situação, após as desistências de Rodolfo Landim indicado para o Conselho de Administração e de Adriano Pires, para substituir o general Joaquim Luna e Silva na presidência da Petrobras. No mercado os comentários são os de que o presidente Jair Bolsonaro terá de encontrar um nome dentro da própria estatal. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também afirmou que o governo ainda tem um prazo de dez dias para indicar um nome à presidência do Conselho de Administração da Petrobras. “O Landim já apresentou a desistência dele. Então o governo vai ter que procurar outra pessoa para colocar no Conselho, e seguindo os trâmites legais, então ainda tem um prazo de dez dias para concluir esse processo”, informou o general.
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