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Em dia com a Notícia

Auxílio emergencial

O ministro Paulo Guedes indicou que poderá haver uma extensão do auxílio emergencial, mas com congelamento de outros gastos. A declaração foi durante a sua participação em um evento do Credito Suisse, junto do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. De acordo com o ministro, a volta do auxílio para os mais vulneráveis seria uma medida de guerra. Esse retorno estaria atrelado ao fim do “aumento automático” para educação e segurança e ao reajuste de salários de funcionários públicos. Para Guedes, os altos gastos fixos e indexados no Orçamento impedem esse tipo de ação social. Porém, ele ressaltou, que no caso de uma extensão da segunda onda, talvez um novo auxílio seja necessário. Guedes pediu aos políticos adesão à responsabilidade fiscal.

Oposição luta para manter bloco na AL

Os deputados estaduais mineiros retornam ao trabalho na segunda-feira, após o recesso, tendo pela frente a discussão de projetos de interesse do governo, com um ambiente mais ameno. Isso porque a oposição ficou enfraquecida com a saída de Marília Campos (PT), eleita prefeita de Contagem. A oposição luta para se manter como bloco, mas está faltando um parlamentar para completar o número regimental de 16 parlamentares. Isso porque, o suplente de Marília, Bernardo Mucida (PSB) não faz parte do bloco, que é formado pelo PT, PCdoB, PROS, PSOL e Rede.

Ação coletiva na grande BH

Ilce Perdigão, prefeita de Vespasiano, substitui no cargo o ex-prefeito de Nova Lima, Vítor Penido na presidência da Granbel. A eleição aconteceu ontem, na sede da entidade, em Belo Horizonte. A disposição dos prefeitos é a de ter uma ação coletiva no enfrentamento da pandemia e de questões de infraestrutura. Vítor Penido fez parte da gestão de prefeitos que fundou a Granbel em 1975, quando a Região Metropolitana era composta apenas por 14 municípios. Atualmente, são 34.

Greve dos caminhoneiros assusta Bolsonaro

Ter ignorado a ameaça de greve dos caminhoneiros a partir do dia 1º de fevereiro, parece não ter sido a decisão mais acertada dos assessores do presidente Jair Bolsonaro. O último aumento no preço dos combustíveis acirrou ainda mais os ânimos, fato que levou o presidente Jair Bolsonaro a fazer um apelo para tentar impedir a paralisação. Bolsonaro disse reconhecer o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. “Apelamos para que eles não façam greve, todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”. Bolsonaro disse que estuda medidas como diminuir o impacto do preço do diesel, segundo ele, não é uma conta fácil de ser feita. Um dos líderes da paralisação, Wanderlei Dedeco, disse que “esse é o pior governo que o Brasil já teve”.

Carnaval sem feriado

O que vem se comentando nas redes sociais é que não vamos ter carnaval. O feriado de terça-feira, dia 16, não será feriado e é possível que o comércio fique aberto em Belo Horizonte. Os Secretários de Turismo do Rio, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, ainda não sabem como vão conter os blocos para que não saiam as ruas. Estas quatro capitais reuniram uma multidão de trinta milhões nos últimos anos sem pandemia.

O medo fala mais alto e une os extremos

O problema que hoje aflige as oposições: aprovar ou não projetos que, embora sejam bons para o futuro do Brasil, podem reforçar as pretensões de Jair Bolsonaro de ficar ao menos mais seis anos no governo. Corretamente, conclui que a oposição deve, sim, apoiar tudo o que seja bom para o Brasil. Até o PT, na palavra do seu líder no Senado, confirmou essa disposição. Mas, nas próximas eleições para a presidência das duas Casas do Congresso, o medo da Lava Jato está soando alto demais e o PT resolveu votar nos candidatos apoiados por Bolsonaro. No Senado, o apoio é oficial e na Câmara, a disputa também tem a mão do governo. Esse é um bom exemplo de como interesses particulares se sobrepõem aos interesses públicos. E só nós, brasileiros, poderemos corrigir essas distorções, apoiando os políticos ainda não “infectados” de todas as maneiras legais, em especial com os nossos votos.