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EM DIA COM A NOTÍCIA

Revisão oportuna

São procedentes a revisão e a discussão da Lei do Impeachment que ocorrem, desde fevereiro, por uma comissão de juristas. Aliás, é mais que oportuna, na medida em que desde o impeachment de Fernando Collor nenhum presidente atravessou ileso à presidência da República sem que houvesse alguma tentativa de impedimento – bem-sucedida com Dilma Rousseff. Embora vários pontos mereçam reavaliação, é inegável que o conceito de impeachment de presidente da República, no Brasil, está de tal maneira banalizado que não poucos eleitores consideram, erroneamente, não haver problema em eleger um mandatário e impedi-lo à menor vacilação. Acerta o presidente da Câmara, Arthur Lira, ao dizer que vai propor a retomada da discussão sobre a implantação do semipresidencialismo, o que tornaria a questão do impeachment “sem efeito”.

Memória brasileira

As redes sociais estão acabando com aquela máxima de que brasileiro não tem memória. Internautas resgataram nas redes sociais um vídeo em que o deputado federal, Eduardo Bolsonaro, aparece criticando o preço da gasolina em 2016, durante o governo de Dilma Rousseff. Na época, o preço do combustível chegou a custar R$ 3,70. Atualmente, após o último aumento, a gasolina já pode ser comprada por até R$ 11. No vídeo Eduardo Bolsonaro disse que “nós somos os donos do petróleo, autossuficientes” e “pagamos o preço mais absurdo”, completou a sua amiga Karol Eller.A Rússia é responsável por cerca de 7% das exportações de petróleo do mundo, e, com o conflito na Ucrânia, a commodity atingiu cotação histórica. Concluo que ainda somos muito dependentes do petróleo e estamos longe de trocá-lo por fontes de energia mais limpas. Pelo visto, ou morreremos numa guerra nuclear ou vítimas dos efeitos das mudanças climáticas.

A eleição para a presidência da influência dos prefeitos

Associação Mineira de Municípios abre a disputa pelo comando da entidade, a mais importante representante dos prefeitos e que terá forte influência nessas eleições. Nos últimos anos o MDB manteve o comando da AMM, com Julvan Lacerda, mas não se sabe se o partido mantém a força de antes. O que se sabe é que os prefeitos é que estão próximos do cidadão e que podem ajudar ou dificultar a carreira de um político. 


Merval Pereira assume ABL

Em solenidade das mais prestigiadas o jornalista e acadêmico Merval Pereira assumiu a presidência da centenária Academia Brasileira de Letras reunindo quase todos imortais. Merval – é dos melhores analistas políticos do Brasil, com sua coluna em O Globo – disse em seu discurso de posse que a ABL depois da pandemia vai entrar na era da modernidade.

As atenções de Ciro Gomes

Incansável nas suas críticas ao governo de Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, busca viabilizar o seu nome na disputa. Minas Gerais é um dos estados em que ele está focando as suas atenções. Desde que lançou a sua pré-candidatura, é a segunda vez que passa por Minas Gerais. A primeira foi em fevereiro e na última quinta-feira voltou ao estado para continuar levando suas propostas, que podem ser potencializadas com as propagandas partidárias, que voltaram a ser veiculadas no rádio e na televisão.

De volta à disputa!

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que é presidente do PSD no Estado do Rio de Janeiro, afirmou que “o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, PSDB, recebeu com muita alegria” o convite para ser candidato do PSD a presidente da República. “Eu participei desse convite que o presidente (nacional do PSD, Gilberto) Kassab fez a ele três ou quatro semanas atrás, e vejo isso com muita empolgação, torço muito para que isso aconteça. Eu percebi nele muita alegria. Questionado se no segundo turno o PSD estaria aliado a Lula ou Bolsonaro, Paes afirmou que o partido vai aceitar o apoio de qualquer um dos dois ao candidato Eduardo Leite. O problema é que internamente, membros do partido não querem o lançamento de candidatura própria e estão divididos entres as candidaturas do ex-presidente Lula e de Jair Bolsonaro.