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Em dia com a Notícia

Rápida e eficiente

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que virou uma espécie de porta-voz do ministro Paulo Guedes, fez uma ampla defesa da vacinação em massa da população para ajudar na retomada da economia. Para ele, a disseminação das doses será “rápida e eficiente” assim que chegarem os imunizantes ao país. Ele também elogiou a capacidade de capilaridade do SUS, que é capaz de fazer a imunização do país de forma rápida e eficiente. A declaração de Roberto Campos Neto foi durante o evento virtual “Latin América Investment Conference 2021”.

A hora é agora

O otimismo do presidente Jair Bolsonaro em relação a eleição dos seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado tem sua razão de ser. Auxiliares presidenciais estão com um levantamento do mapa de cargos de primeiro e segundo escalão de deputados federais, para usar os postos como moeda de troca na disputa da Câmara. Quem quiser continuar mantendo os seus indicados e os que pretenderem entrar nesse troca-troca de votos por cargos, a hora é agora. O argumento foi infalível nos últimos governos. A eleição no Congresso Nacional acontece na segunda-feira.

Maia pode se mudar para SP

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), está preparando uma saída estratégica, caso o seu candidato à presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB), seja derrotado pelo candidato do Planalto, Arthur Lira (PP). Maia pode se mudar para São Paulo e assumir a chefia da Casa Civil do governo de São Paulo. Maia se licenciaria do mandato para assumir o posto oferecido pelo governador João Doria (PSDB). Maia tem sinalizado que não pretende disputar mais um mandato de deputado federal. Ao que tudo indica, Rodrigo Maia vai perder a eleição com o candidato Baleia Rossi(do MDB paulista), já que o seu próprio partido, o DEM puxou o seu tapete e vai dar muitos votos para o Arthur Lira, o candidato de Bolsonaro. E Rodrigo Maia está tripudiando os seus colegas de partido, dando ao DEM o mesmo nome que já foi do PT, o “partido da boquinha”.

Vacina para economia não parar

Parece que o discurso do ministro Paulo Guedes de que a vacinação vai ajudar o Brasil a sair mais rápido da crise caudada pela pandemia da Covid-19 foi assimilada pelo presidente Jair Bolsonaro, que passou a usar o mesmo argumento. Se antes se mostrava contra a vacinação e até contra a compra das vacinas, agora, Bolsonaro quer que metade das 33 milhões de doses da vacina AstraZeneca, que ele disse ter comprado para o Sistema SUS será usada na imunização de empresas, para garantir que a economia do país não pare. O governo fez um acordo para obter 100 milhões de doses.

Ainda a alternativa

O desejo de que se construa uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro, que se afunda em o seu projeto de Brasil. Um simples projeto de duas pernas: a da educação, para haver futuro, e a da redução das iniquidades sociais, para o presente. A remoção dos entulhos estruturais seria a condição de credibilidade necessária para alcançar essas metas. Infelizmente, até onde a vista alcança, a classe política não trata de questões estruturais coletivas, apenas atua como despachante de interesses menores, próprios e de grupos – e assim deve ser, como tão bem ensina o “honorável” deputado Ricardo Barros, líder do atual governo.