Chapa de Zema a reeleição ganha forma

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Foto: DUVULGAÇÃO

Um encontro entre o governador Romeu Zema (Novo) e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que também é presidente nacional do PP, serviu para o encaminhamento do nome do deputado federal Marcelo Aro PP-MG, como o candidato ao Senado na chapa à reeleição de Romeu Zema. Desde que se tornou um dos articuladores políticos do governador mineiro em Brasília, os dois se aproximaram. A ação de Aro foi além de Brasília. Ele também tem um bom relacionamento com alguns vereadores e conseguiu dar muita dor de cabeça para o principal adversário de Zema, o prefeito Alexandre Kalil (PSD). Falta agora definir o nome do vice.

O vice de Bolsonaro

Sempre fazendo tudo que o chefe deseja, o ministro da Defesa, general Braga Neto, não pensa em outra coisa do que ser o companheiro de chapa de Jair Bolsonaro, no lugar de Hamilton Mourão. Mesmo sendo o preferido do presidente, pode ocorrer mudanças se houver composições que possam ajudar a reeleição de Bolsonaro. Junho é o prazo que Bolsonaro se deu para subir nas pesquisas.

Capacho de Lula ou uma aposta no imponderável?

Quem sempre votou no Alckmin parecia um pouco menos hábil como político, mas mesmo assim, foi aprovado como gerente de algo que poderia ser uma empresa ou um banco, além de parecer honesto quando governador do Estado. Diante da ausência de lideranças para desbancar o PT paulista, acreditava-se que ele poderia ser candidato a governador ou, no mínimo, senador. Para os paulistas, todo esse capital conseguido em seu Estado foi jogado no lixo, mesmo se acabar não sendo vice de Lula. Lula, simplesmente, o tratará como um capacho depois de eleito. Como não acredito que na ingenuidade do Alckmin, é óbvio que ele não crê em promessas do petista, que sempre mentiu para todos. 

Sonhos acalentados

Ao que tudo indica, as relações entre o ex-presidente Paulo Skaf – cujo sonho acalentado é ser governador de São Paulo – não tem uma relação das mais afáveis com o novo presidente da Fiesp, Josué Alencar Gomes da Silva. Skaf ficou 17 anos na presidência da Fiesp e o filho do ex-vice Jose Alencar diz que só ficará um mandato. O que ninguém acredita, pois todo mundo que chega ao poder não quer sair mais. E com Josué não será diferente. Dizem que mesmo sendo mineiro, ele pensa em ser governador de São Paulo, mas antes vai disputar uma cadeira no Senado repetindo o seu pai.