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Reestruturação do governo para ajudar Arthur Lira

Decidido a jogar todas as cartas para eleger o novo presidente da Câmara, o presidente Jair Bolsonaro deu sinal verde para uma nova redistribuição de cargos com o objetivo de influenciar a disputa. Além de ministérios, postos cobiçados no segundo escalão já estão na mira de partidos do Centrão para consolidar a candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL), nome que tem apoio do presidente Bolsonaro. O Planalto aposta na divisão da base do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para influenciar a disputa e por isso avalia que uma “reestruturação” de cargos, inclusive nas diretorias de estatais, possa impulsionar Lira.

Déficit do governo de Minas em 2021 deve chegar a R$ 16,2 bilhões

Os deputados estaduais mineiros aprovaram um parecer favorável ao Projeto de Lei 2.202/20, que contém a LOA e projeta um déficit de R$ 16,2 bi para o ano que vem, fruto de uma previsão de R$ 105,7 bi em receitas e de R$ 121,9 bi de despesas. O valor do déficit é R$ 2,9 bi superior ao estimado para 2020, uma variação de 21,8%. Houve um crescimento de 8,8% na previsão de receitas, mas também de 10,3% na projeção de despesas. A LOA também traz a previsão de que o Estado cumprirá exatamente os gastos mínimos constitucionais de 25% da receita de impostos no desenvolvimento do ensino e de 12% em ações e serviços públicos de saúde.

Tarcísio Freitas comemora PIB de 7,7%

O ministro Paulo Guedes reconheceu que esperava um crescimento maior da economia no último trimestre, mas outros ministros estão comemorando. Este é o caso do ministro Tarcísio Freitas. Segundo ele, o “crescimento do PIB de 7.7% no 3º trimestre, com destaque para comércio, indústria e construção civil, recorde da série histórica e saída da recessão técnica. Nossa recuperação está superior à média da América Latina e do BRICS. Estamos no caminho certo”. Tarcísio Freitas espera agora o pacote de obras do governo federal para impulsionar a sua pasta.

Para Guedes a falta de insumo é um bom problema

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nessa quinta-feira que o governo pode, eventualmente, recorrer às importações no setor industrial caso seja constatada a falta de insumos em determinados segmentos industriais. “Nós estamos atentos à essa possibilidade”, disse Guedes em evento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Estamos dando um tempo. A indústria não vai parar por causa do desabastecimento. Estamos esperando o alto-forno funcionar, o aço chegar, a embalagem chegar”, acrescentou o ministro. Guedes classificou as dificuldades de abastecimento como “um problema bom”. “É melhor você estar com o problema de que a demanda está forte, e você está procurando insumo, do que o contrário que é ao longo de toda a cadeia produtiva estar sobrando estoque, em vez de você estar com encomendas e querendo atender”. Guedes afirmou que o governo está aberto “à possibilidade de abrir um pouco mais rápido a economia se isso demorar muito a começar”, afirmou, destacando a independência do Banco Central (BC) como outro fator que ajudaria no controle da inflação em eventual cenário de abertura das importações.

Quem é a nova “paixão” de Jair Bolsonaro

“Eu sou apaixonado por você”. Foi assim que o presidente Jair Bolsonaro se dirigiu ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro, seguido de um convite para que o ministro fosse para o Executivo. Mas, se levadas em consideração as recentes declarações do ministro, dificilmente Bolsonaro terá José Múcio em seu governo. Em entrevista recente, ao ser indagado sobre seu futuro, o ministro afirmou: “meu projeto é voltar a ser José Múcio”. Para em seguida dizer: “Eu quero ser Zé!”. Com um extenso currículo na política, foi deputado federal por cinco Legislaturas, integrou diversas comissões permanentes, especiais e externas, foi prefeito e vice-prefeito de Recife, presidente nacional do PFL, entre outros.

Gilmar e Toffoli votam para permitir reeleição de Maia e Alcolumbre no Congresso

Em um julgamento histórico, com previsão de durar uma semana, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram para permitir uma eventual reeleição dos atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na prática, o voto dos dois ministros abre caminho para que Maia e Alcolumbre concorram à reeleição em fevereiro de 2021, quando está marcada a eleição da cúpula do Congresso. Maia nega ser candidato a disputar mais dois anos à frente da Casa.