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Proposta kamikaze

No vale tudo para atrair o eleitor, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não esconde a preocupação em relação a chamada PEC Kamikaze, numa referência aos pilotos japoneses suicidas da Segunda Guerra Mundial. Isso porque, se aprovada, a PEC vai provocar um impacto de R$ 100 bilhões nos cofres da União. A proposta, que permite uma ampla redução de impostos sobre os combustíveis e que a União repasse até R$ 5 bilhões a estados e municípios, para projetos de mobilidade urbana que beneficiem idosos, foi apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT), e assinada pelo senador Flávio Bolsonaro (foto). Para Paulo Guedes, a proposta é “uma bomba fiscal”.

Fogo amigo

A ala do PSDB contrária a candidatura de João Doria à presidência da República tenta desestabilizá-lo, como no encontro que aconteceu na casa do ex-ministro Pimenta da Veiga, em Brasília. O grupo, no entanto, é considerado ligado ao presidente Jair Bolsonaro e tem votado a favor dos projetos do governo, mesmo os que são contrários a orientação do partido. O mesmo grupo, que teria como líder o deputado Aécio Neves, também trabalhou para evitar a indicação de Doria nas prévias do partido, mas saiu derrotado. Doria considerou o encontro como um “jantar de derrotados”. O PSDB nacional pretende apresentar o nome de Doria como pré-candidato do partido, nas inserções partidárias que serão iniciadas em março.

União Brasil agora é uma realidade

O União Brasil, criado pela fusão do DEM e PSL, agora se torna realidade com a sua homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido já chega ao Congresso pondo “banca”: além de milionário – ele terá a maior fatia do Fundo Eleitoral, cerca de R$ 1 bilhão – o União Brasil passa a ocupar sete cadeiras no Senado e 81 na Câmara dos Deputados, tornando-se assim o maior partido da Câmara. E é mirando na Câmara que ele vai testar seu poder de fogo: a primeira meta será “minar” a reeleição de Arthur Lira (foto), PP-AL. O partido, no entanto, sofrerá baixa com pelo menos 20 a 30 deputados devem deixar a legenda para ir para o PL, que abriga o presidente Jair Bolsonaro

Manifestações nazistas preocupam

Vários ministros do Supremo Tribunal Federal têm demonstrado preocupação com as manifestações nazistas feitas por brasileiros nas redes sociais. O ministro Gilmar Mendes alerta que “qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena. O discurso do ódio contraria os valores fundantes da democracia constitucional brasileira. Minha solidariedade à comunidade judaica”. O senador mineiro Carlos Viana (MDB), tem levantado a sua voz e afirmado que “não podemos admitir que as pessoas invoquem o direito de pregar o ódio. Isso não é liberdade de expressão

PT se alinha com antigos aliados em Minas

PT, PSB, PCdoB e PV estão se alinhando para formar uma Federação em Minas Gerais. O problema é que nenhuma das legendas tem um nome para a disputa e aguardam uma possível aliança com o PSD para defender o nome do prefeito Alexandre Kalil. O problema é que o PSD terá candidato à presidência da República, assim como o PT e a ideia de um palanque duplo não parece agradar ao presidente do PSD, Gilberto Kassab. Por enquanto, o grupo tem definido apenas pelo nome do deputado federal Reginaldo Lopes para a disputa ao Senado.

Os partidos políticos e suas traquinagens

Pelo menos 31 dos 33 partidos registrados no TSE têm algum tipo de dívida com a União, segundo levantamento de André Shalders. São R$ 84 milhões em multas da Justiça Eleitoral, pagamentos atrasados para a Previdência e impostos não recolhidos, entre outras pendências. Isso, no entanto, não impede que as legendas continuem a receber recursos públicos do Fundo Partidário (por volta de R$ 1 bilhão) e do Fundão Eleitoral, previsto em R$ 4,9 bilhões. O mais endividado é o PT, seguido pelo DEM.

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