Ciro e suas polêmicas
O grupo Médicos Contra a Corrupção, que apoia Sergio Moro, divulgou nota rebatendo o pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, que comparou o salário do ex-juiz em uma consultoria a vencimentos de profissionais de saúde. Eles se lembraram de uma declaração de Ciro quando governador do Ceará, nos anos 1990, em que dizia que médicos que ameaçavam greve eram como sal: “branco, barato e se encontra em qualquer esquina”. “Em tempos de pandemia, com uma carga de trabalho acima do normal e muitas vezes em condições inadequadas, será cada vez mais comum ver a classe médica se defendendo dos políticos profissionais que tentam angariar votos do trabalho alheio”, diz o grupo.
Juros altos e crise de confiança
A decisão do Banco Central de aumentar a Selic para 10,75% ao ano é um resultado claro da crise de confiança que o país enfrenta, segundo o ex-ministro Henrique Meirelles desde 2017, quando estávamos em meio a uma batalha semelhante contra a inflação. Só que, naquele momento, o compromisso era com uma âncora fiscal e que segundo Meireles, a economia voltou aos trilhos, mesmo depois de uma das maiores crises econômicas da nossa história. Meirelles disse que a crise atual pode ser creditada em parte à pandemia. Mas é fundamentalmente uma crise de confiança, fruto da incerteza fiscal, da perda de credibilidade com o calote técnico nos precatórios.
Os prós e contras da Federação entre PSDB e MDB
A reunião entre representantes do PSDB e do MDB para criar a Federação nas eleições deste ano está marcada para quarta-feira (9) e as análises do impacto dessa aliança nos estados está sendo analisada com uma lupa para ver quem ganha e quem perde. Em Minas Gerais, onde o PSDB encontra dificuldade para lançar um nome ao governo do estado, a negociação pode ser mais fácil de ser resolvida. O MDB tem como pré-candidato o senador Carlos Viana, que pode garantir a candidatura de João Doria à presidência da República a estrutura do partido, que está presente em praticamente todos os 853 municípios mineiros. Outra preocupação é em relação à sobrevivência dessas duas legendas, que encolheram nas últimas eleições e correm o risco de perder mais cadeiras nessas eleições.
Mudanças na liderança de governo no legislativo estadual
A movimentação na Assembleia Legislativa sinaliza que esse será um ano ainda mais difícil para o governador Romeu Zema na Casa. O líder do bloco do governo, deputado Raul Belém, entregou o cargo. A argumentação é a de que ele necessitará de tempo integral para realizar o seu trabalho como parlamentar. Mas dificilmente ele iria permanecer como líder. A insatisfação do governo e dos governistas em relação a ele se aprofundou quando ele assinou o acordo que permitiu a aprovação do projeto de congelamento do IPVA, apresentado pelo deputado Bruno Engler. O governador Romeu Zema queria o reajuste de 10%.
Vocação para o serviço público
O agora ministro do Tribunal de Contas da União, Antonio Anastasia, tomou posse dizendo ter uma “vocação” para o serviço público, que classificou como o “tom de sua vida”. Segundo ele, no exercício da administração pública, são fundamentais a “moderação, equilíbrio, cordialidade, bom senso, serenidade e razoabilidade”. A posse foi restrita a convidados, mas alguns mineiros fizeram questão de prestigiá-lo como o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além de outros parlamentares e da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. O governador Romeu Zema, que venceu Anastasia na disputa ao governo de Minas em 2018, também participou da cerimônia.
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