O primeiro obstáculo
Citado como o preferido para ser o vice na chapa à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, o general Braga Netto, enfrenta o seu primeiro obstáculo, o de conseguir uma legenda para abrigá-lo. Parlamentares do centrão, no entanto, não escondem o desconforto e a resistência em ter o militar em suas fileiras. Com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, os parlamentares devem deixar mais explícito ao presidente o descontentamento em relação a escolha do presidente.
Montes Claros, Capitão Enéas retratado por estações ferroviárias
A estação ferroviária de Montes Claros foi inaugurada em 1926 e, por muitos anos, o local ficou conhecido como a “boca do sertão”. A fama se deu porque era o destino final da linha. Assim foi por 20 anos, até que seguiu para Bahia. Os vagões levaram passageiros, carga e desenvolvimento para uma cidade que, na época, tinha apenas 12 mil habitantes. O programa Estações embarcou nessa viagem e mostram os antigos casarões de Montes Claros, Capitão Enéas e Janaúba, aonde as pessoas chegavam e partiam. A atração traz entrevista com a socióloga Mariana Natividade Maia e Almeida, que dedicou um estudo para o trem do sertão e, para isso, percorreu diversos locais. O historiador Laurindo Mekie Pereira (foto) também revela mais sobre o período em que as locomotivas estavam a pleno vapor. O programa é disponibilizado no canal da Rede Minas no YouTube: youtube.com/redeminas.
Uma disputa difícil
Não surpreendeu a notícia de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tenha desistido da sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. A sua atuação até chegar à presidência do Senado tendo cumprido apenas dois anos de seu mandato surpreendeu o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que passou a trabalhar para atraí-lo para o PSD e torná-lo o nome do partido na corrida ao Palácio do Planalto. Kassab conseguiu que ele trocasse o DEM pelo PSD, mas as dificuldades em se consolidar um nome para a terceira via, aparentemente o fizeram desistir. Mas Kassab é persistente e já deu mostras de que não aceita um não como resposta. Pacheco, no entanto, parece estar mais preocupado no momento, com a situação econômica do país e com as reformas necessárias para o país.
Crescimento e responsabilidade fiscal
Em uma espécie de despedida do cargo, o secretário da Fazenda do governo de São Paulo, Henrique Meirelles, tem usado as suas redes sociais para fazer um balanço dos trabalhos realizados no Estado. Ele pretende se candidatar ao governo de Goiás ou disputar a vaga ao Senado pelo estado. Segundo ele, SP, mesmo ainda sob os efeitos da pandemia, em 2021, a economia se recuperou. Apesar de ter sido o pior ano da Covid-19, o estado gerou, segundo dados do Caged divulgados, 814 mil novas vagas de emprego. Meirelles disse que “governar é gerir o dinheiro do contribuinte de maneira honesta e competente, para melhorar a vida dos cidadãos que mais precisam. Não se consegue isso, porém, sem responsabilidade fiscal. Esse modelo que aplicamos em SP é o mesmo que queremos ver o Brasil adotar.”
Contas públicas com saldo positivo
As contas públicas registraram saldo positivo em 2021, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). No ano passado, o setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, apresentou superávit primário de R$ 64,7 bilhões, ante deficit de R$ 703 bilhões em 2020. O resultado, o primeiro positivo das contas públicas desde 2013, representa 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) frente aos 9,41% de impacto registrados em 2020. Os dados estão no relatório das Estatísticas Fiscais do BC. Segundo o banco, no mês de dezembro, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 123 milhões, ante deficit de R$ 51,8 bilhões em dezembro de 2020. No Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional), houve superávit de R$ 13,9 bilhões, e nos governos regionais e nas empresas estatais, déficits, na ordem, de R$ 12,8 bilhões e R$ 1 bilhão.
