As bandeiras de Simone Tebet
Simone Tebet já definiu uma de suas bandeiras na disputa pela presidência da República pelo MDB: o projeto de lei que estabelece cota de 30% para parlamentares do gênero feminino em assembleias legislativas do país. O texto, aprovado pelo Senado em outubro do ano passado, prevê aumento gradual do número de cadeiras garantidas a elas entre as eleições de 2024 e 2038. Segundo a senadora, “começaríamos com 18% em 2024 para chegar paulatinamente em 30% em 2040. É para deixar confortável e dizer que não estamos querendo nada que não seja do nosso direito”.
Encontro de mulheres
A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, foi ontem ao encontro promovido por Marta Suplicy segurando a Constituição. Marta Suplicy convidou 35 mulheres influentes na política brasileira, entre elas Cármen Lúcia, a deputada federa Gleisi Hoffmann e a senadora Simone Tebet. A ideia é a de escrever uma carta aberta aos presidenciáveis do campo democrático com as políticas públicas urgentes parra promover melhorias na vida das mulheres.
Partidos de esquerda avançam com a federação partidária
Dizem que a política é para profissionais e alguns partidos levam a sério essa máxima. PT, PCdoB, PSB e PV em Minas farão no dia 7 de fevereiro, para discutir a formação da federação partidária e de como atuação em conjunto nos próximos quatro anos. A ideia é que o colegiado tenha 50 integrantes, com representantes das quatro siglas que o compõem em número proporcional ao tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados. Assim, o PT teria 27 lugares, o PSB ocuparia 15 postos e o PSB e o PCdoB, 4 cadeiras cada. O presidente do PT em Minas, o deputado estadual Cristiano Silveira (foto), está otimista em relação ao acordo, mas deixa claro que a prioridade é a candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República
Lula em Minas
De volta de São Paulo, onde esteve com o ex-presidente Lula discutindo qual será o seu papel nessas eleições, o ex-governador Fernando Pimentel, mostrou que está cheio de planos. O primeiro deles diz respeito a vinda de Lula à Minas Gerais na primeira quinzena de fevereiro. Pimentel usou as suas redes sociais para fala do encontro e do momento, considerado por eles como ideal para o retorno do PT ao Poder. Pimentel deve disputar uma vaga na Câmara Federal e deve ser um dos coordenadores da campanha de Lula em Minas e nacionalmente, como fez na campanha de segundo turno de Dilma Rousseff.
CPI natimorta
Sabem por que a CPI contra o ex-juiz Sergio Moro nasceu morta? O Congresso só pode investigar aquilo que pode regular, conforme a competência legislativa definida na Constituição e setores em que pode decidir sobre alocação de verbas. Não era o caso pretendido pelos interessados em prejudicar Moro. Quando Lula percebeu que daria um tiro no pé se insistisse nessa investigação, deu a ordem de recuo. Moro não resistiu e disse que “Lula arregou”. E ainda disse: como não podem falar contra a honestidade de meu trabalho ficam fantasiando e mentindo. Esse pessoal tem medo do projeto que levo a frente e está crescendo.
No estilo de sempre
A União Brasil morreu antes de nascer. A sabotagem de ACM Neto à candidatura de Sergio Moro provou que a fusão entre PSL e DEM só era boa para o DEM. O novo partido tinha a chance de apostar num caminho igualmente novo. Em vez disso, foi engolido pelo velho caciquismo carlista, intencionado a usar o cofre de Luciano Bivar, cheio de dinheiro público, para se tornar ainda mais forte em outubro, elegendo sua turma e expurgando todo o resto.
