Trabalhos na Assembleia de Minas começam remotamente

O avanço da Ômicron fez com que a mesa diretora da Assembleia mudasse os planos em relação ao retorno aos trabalhos. O presidente da Casa, deputado Agostinho Patrus, comunicou a decisão de retomar os trabalhos remotamente. A medida foi tomada a partir de critérios estritamente técnicos, por orientação da área médica da Assembleia e tem como objetivo assegurar a manutenção do Parlamento e, também, resguardar parlamentares, servidores, colaboradores e visitantes.

Prefeitos brasileiros falam em colapso

O reajuste de 33,24% que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que dará aos professores teve uma forte reação dos prefeitos. Eles alegam que a medida pode causar um colapso nos serviços essenciais. A Frente Nacional dos Prefeitos, entidade presidida pelo prefeito de Aracaju/SE, Edvaldo Nogueira, divulgou uma nota alegando que o aumento “desequilibrará as contas públicas, podendo levar ao colapso nos serviços essenciais, à inadimplência e a atrasos de salários”. Com o reajuste o valor mínimo pago aos professores passará de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,63.

Anastasia assume cargo no TCU

O senador Antônio Anastasia tem data para assumir a sua vaga no Tribunal de Contas da União. O ministro Raimundo Carreiro deixou o TCU para assumir a embaixada do Brasil em Portugal e, com isso, Anastasia, que foi escolhido pelo Senado para ocupar a vaga, vai deixar o seu mandato de senador para, no início de fevereiro, assumir um mandato vitalício no TCU, com aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. Anastasia também vai assumir os processos de Carreiro, alguns deles relativos ao Ministério de Infraestrutura e da Presidência da República.

Federações partidárias próximas de se viabilizarem

As federações partidárias constituem uma solução para clarear a política. Partidos com um mesmo tronco identitário tendem a se unir, ficando mais fácil ao eleitor compreender os espaços do arco ideológico, direita, centro-direita, centro, centro-esquerda, esquerda. Os partidos se comprometem a passar quatro anos juntos. Distribuição correspondente aos espaços midiáticos e recursos partidários. Se um quiser sair, as federações precisam contar com pelo menos três protagonistas. A política mais clara permitirá escolher por conteúdos e programas ideológicos. Isso, em tese. No Brasil tudo muda de uma hora para outra, ao sabor das conveniências do momento.

A militância caindo na real

Após as exaustivas campanhas do PT para defender a ex-presidente Dilma Rousseff, a militância petista ficou estarrecida com a forma em que ela foi descartada pelo ex-presidente Lula. Ele não quer Dilma por perto em um possível próximo governo e nem na sua campanha eleitoral, por entender que ela “peca por não ter o jogo de cintura necessário para lidar com a política e falta a ela a “paciência que a política exige”. Na verdade, Lula sabe do estrago que a ex-presidente fez na economia e para o Partido dos Trabalhadores. A resposta que ele queria ter em relação ao impeachment ele já teve na última eleição, quando Dilma ficou em quarto lugar na disputa ao Senado por Minas Gerais. O que Lula quer dizer é que Dilma é melhor calada do que tentando ajudá-lo.

Empresários da construção estão desanimados

Um dos termômetros da economia dá sinais de que as coisas não vão nada bem. O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 3,9 pontos em janeiro, passando para 92,8 pontos. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), que calcula o indicador, este é o menor nível desde junho de 2021, quando registrou 92,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 1,1 ponto. A piora na percepção dos empresários sobre o momento atual e nas expectativas em relação aos próximos meses contribuiu para a retração do ICST no mês. O Índice de Situação atual caiu 2,1pontos, chegando a 90,7 pontos, o menor nível desde julho do ano passado. Em Minas, o presidente do Sicepot-MG, João Jacques, colhe informações dos empresários mineiros.