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Senadores criticam reajustes nos combustíveis e defendem projetos para conter preços

Após sucessivos reajustes em 2021, que elevaram o preço dos combustíveis nos postos em cerca de 44%, a Petrobras subiu esta semana os valores para a gasolina (4,85%) e o diesel (8,08%) para as distribuidoras. O anúncio assusta os brasileiros diante de mais um aumento do principal vilão da inflação nos últimos 12 meses. Para conter a disparada nos preços, tramitam no Senado dois projetos: o PL 1.472/2021, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), e o PL 3.450/2021, do senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Nas redes sociais, senadores, entre eles Alvaro Dias (Podemos-PR), Humberto Costa (PT-PE), Jean Paul Prates (PT-RN) e Omar Aziz (PSD-AM), alertaram sobre os novos percentuais de reajuste.

“O brasileiro já não aguenta mais tanto aumento. A medida pode impactar outros setores da economia, como os alimentos”, expôs Humberto.

Omar afirmou que os reajustes parecem não ter limites. “Questionei da Petrobras o valor real de investimentos feitos em 2021 e continuo sem saber a resposta. Os lucros da empresa só crescem, e é o brasileiro que tem custeado isso. Existe na Petrobras uma clara política de beneficiar acionistas e o próprio governo em detrimento aos investimentos necessários para que modernizemos as nossas plantas, principalmente, da refinação. Essa política de dolarização é anti o povo brasileiro. O Senado precisa enfrentar este debate!”, postou o senador pelo Amazonas.

Jader também defendeu mudanças emergenciais na política de preços adotada, desatrelando o preço dos combustíveis derivados de petróleo aos aumentos da cotação do dólar e do preço internacional do barril de petróleo.

Autor do PL 1.472, Rogério condenou por diversas vezes a fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na Paridade de Preços Internacionais (PPI).

“Percebe-se que a adoção do PPI tem consequências para toda a economia, em detrimento dos mais vulneráveis. Neste sentido, reforça-se a necessidade de debater a política de preços da Petrobras, o modo como ela incentiva as importações e as alternativas a ela”, ponderou Carvalho na defesa de seu projeto. (Agência Senado)

República sindicalista pode voltar

Os sindicalistas estão eufóricos com a possibilidade de o ex-presidente Lula revogar a reforma trabalhista, caso ele volte a ocupar a presidência da República. Um dos efeitos imediatos da revogação seria o retorno do ‘imposto sindical’. A contribuição sindical – seu nome formal – era obrigatória até 2017. A partir do momento que os pagamentos aos sindicatos passaram a ser facultativos, a arrecadação despencou e muitos sindicatos não sobreviveram. Com o retorno do imposto sindical, trabalhadores pagarão algo como R$ 3 bilhões por ano para os sindicatos. O modelo sindical antigo adotado no Brasil era incomum, e segue incomum. A reforma aboliu a obrigatoriedade do pagamento, mas manteve a unicidade sindical – monopólio de um sindicato por categoria por território. Essa mudança exigiria uma alteração na Constituição.

Economia em movimento

A indústria de máquinas e equipamentos em Minas tem projeções positivas para este ano. A expectativa é de crescimento de 5%, mesmo com a pandemia ainda assustando e avançando no país e por este ser um ano eleitoral. O representante da Regional Minas Gerais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimael), Marcelo Luiz Veneroso, entende que apesar de os números oficiais ainda não terem sido divulgados, o resultado de 2021 ficou entre 5% e 10% maior do que o ano anterior, representando o segundo ano consecutivo de crescimento. O setor é uma espécie de termômetro da economia. As encomendas de máquinas significam economia em movimento.

MOC e Pequi são destaques do Programa Sabor & Afeto, da Rede Minas

O prato de Montes Claros tem sabor, história e até atração turística. Isso porque a cidade do norte de Minas Gerais tem o pequi, considerado o ouro do sertão. O fruto do cerrado se transformou em um símbolo na cidade e ganhou até festa anual. No município, o pequi entra no arroz, na galinhada e chega até o licor. O programa Sabor & Afeto, da Rede Minas, foi até o município conferir as receitas que deram identidade ao local e quem são os mestres da cozinha dessa especiaria. A atração é exibida ao público amanhã), às 20h. A cozinheira Noraney França, campeã do concurso “Arroz com Pequi”, de Montes Claros, mostra o segredo do preparo. Também participam da atração os chefs Patrícia Amante e Agnes Farkasvölgyi. O Sabor & Afeto foi ao ar na noite de ontem (13).

Dois dígitos

O IPCA de 2021 ficou em impressionantes 10,06%, muito acima da meta do Banco Central, de 3,75%. A alta de 0,73% em dezembro foi uma desaceleração ante o 0,95% de novembro, mas ficou acima das expectativas do mercado. Como esperado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, teve de enviar uma carta para o ministro Paulo Guedes, presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), explicando o que aconteceu. Ele culpou alta das commodities, falta de insumos e crise hídrica.

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