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EM DIA COM A NOTÍCIA

Bancada de combate à corrupção

Desde que assinou a ficha de filiação do Podemos, o ex-coordenador da Operação lava Jato, Deltan Dallagnol sonha em se eleger e trabalhar para que mais 200 candidatos comprometidos com a pauta de combate à corrupção cheguem ao congresso Nacional. A sua ideia é a deformar uma bancada com o propósito de combater essa, que foi uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro em 2018. Atualmente existe no Congresso uma Frente Parlamentar Mista Ética contra a Corrupção, que até o momento, não conseguiu dizer ao que veio.

Reeleição com os dias contados?

Levantamento revela que dos atuais pré-candidatos à presidência da República, seis são contrários à reeleição: Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania) e Luiz Felipe d’Ávila (Novo). Todos eles revelaram esse pensamento contra a reeleição. O problema é que quando assumem o poder, muda tudo

Repique inflacionário

A velha regra “ano novo, preço novo” deve voltar com força por causa da herança inflacionária de 2021. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) bateu dois dígitos – 10,74% acumulado em 12 meses até novembro – e acendeu o sinal de alerta para empresas, escolas, profissionais liberais, prestadores de serviços, entre outros, reajustarem seus preços pela inflação, a fim de atenuar perdas acumuladas nos últimos meses. A inércia inflacionária, como é conhecida entre os especialistas o mecanismo de aumentar os preços hoje de olho no retrovisor, deve responder pela metade da inflação de 2022, segundo cálculos do economista do Credit Suisse, Lucas Vilela. “A inércia, com certeza, vai ser o principal vilão da inflação em 2022”, afirma. Segundo estudo do Credit Suisse, que projeta inflação de 6% para 2022, bem acima do esperado pelo Banco Central (4,7%) e pelo mercado (5,03%), de acordo com o Boletim Focus, 3 pontos porcentuais da inflação de 2022 resultarão da inércia inflacionária.

O que o outro faz

A frase da empresária Luiza Trajano, do Magazine Luíza, “o duro de ser vice é ter de aguentar o que o outro faz” foi entendido como um sinal para os partidos políticos que andam assediando a empresária. Já tem legenda se colocando à disposição de Luíza Trajano para que ela saia como candidata à presidência da República em 2022. Luíza já foi sondada por emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de São Paulo João Doria (PSDB) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Todos querem tê-la como vice de chapas ao Palácio do Planalto. Mas segundo ela “não dá”.

Setor do aço avança e apresenta forte crescimento em 2021

Este foi um ano especialmente bom para o setor de aço, que encerra 2021 com um crescimento de 24%, segundo o presidente da Usiminas, Sergio Leite. Esse crescimento, segundo ele, se repetiu em outros setores da economia. Mas ele entende que a inflação alta não é boa para ninguém e acaba afetando a praticamente todos os setores. Foi um ano espetacular para a economia brasileira, nós vamos fechar e crescer perto de 5%, para o setor aço também foi um ano muito bom. Nós vamos ter um crescimento do consumo aparente de aço no patamar de 24%, que é um número que nós não temos há muitos e muitos anos. Então, em 2021 nós estamos fechando com um crescimento muito bom.

Visão do Paulo Hartung

O ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung entende que tivemos um processo eleitoral em 2018, do qual Jair Bolsonaro saiu vitorioso, “esvaziado do estrito senso político”. A pandemia da Covid-19 de que ainda não nos livramos, acentuando desigualdade, ineficiência do Estado e, no caso do Brasil, o descalabro da Presidência. “Entendo que chegamos ao término desse ciclo. Estamos num fim melancólico produzido por absoluta crise de sustentabilidade fiscal. Não há recursos públicos suficientes para financiar esse modelo de Estado, caro, injusto e ineficiente”, diz Hartung. fazer “avançar as reformas estruturantes do Estado”. A reinvenção depende de uma agenda ampla, que demandaria a participação de sucessivos governos. Resumindo em alguns tópicos: modernização do Estado e dos serviços públicos, mais atenção às demandas reais do cidadão, oferta de educação que garanta a igualdade de oportunidades, valorização do meio ambiente e da economia verde.