Temer nas redes sociais
O ex-presidente Michel Temer (usou sua rede social para publicar um guia “para puxar assunto” com tópicos relacionados a sua gestão (2016-2018), suas relações pessoais e características de fala, como o uso de mesóclise. Na postagem, o ex-presidente sugere que “com a volta dos eventos sociais, tem horas que fica difícil arrumar assunto com as pessoas. Quer uma mãozinha? Confira algumas dicas para puxar conversa em qualquer ocasião”. Ele faz uma indireta para a equipe econômica do ministro Paulo Guedes ao publicar a dica de “no bar, discuta sobre os preços no cardápio”. Exemplifica: “Com o Temer, essa coxinha custava R$ 2″. Também aconselha o uso do seguinte “elogio”: “Você é mais perfeita que a inflação abaixo dos 2 dígitos”. E segue com as dicas em tom bem-humorado.
MP compra prédio do BMG
O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, comunicou ontem a compra do prédio do BMG pelo Ministério Público do Estado, após autorização da Justiça. O valor da compra é de R$ 39 milhões e o imóvel passará a ser uma das sedes do MP em Minas. A antiga sede do banco BMG, pertencente ao Estado, vai abrigar uma Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC), onde estarão atuando em conjunto todas as procuradorias que investigam crimes como lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. A previsão de Jarbas Soares Jr é a de que a Unidade recupere até R$ 1 bilhão em recursos desviados por corrupção no Estado.
Encerrando o ano, como 2021 foi para o governo de Minas?
O ano de 2021 foi mais positivo, sob a ótica econômica e financeira do Estado. O ano passado tivemos uma depressão na arrecadação e tivemos que contar com recursos da União. Esse ano não. Esse ano, o próprio Estado, com sua arrecadação tributária performou de forma bem superior ao que imaginávamos e isso permitiu que reestruturássemos ainda mais suas contas. Um exemplo disso foi voltar a pagar os servidores em dia, a programação de pagar o 13º, acordos firmados com a Associação Mineira de Municípios, recomposição dos depósitos judiciais no Tribunal de Justiça, enfim, várias ações foram feitas em razão da melhora do quadro de arrecadação do Estado em 2021. Nesse sentido foi um ano positivo
Impunidade da CPI
Os trabalhos da CPI da Covid foram encerrados há quase dois meses. O relatório aprovado foi encaminhado às autoridades, principalmente à Procuradoria Geral da República, a quem caberia seguir adiante com os inquéritos sobre os nomes envolvidos. Mas o que se vê é a procrastinação das medidas, uma espécie de cobertor de amortecimento. Como havíamos previsto, a impunidade acabará vencendo. Generaliza-se a sensação de que o país navega nas ondas da impunidade. Sanguessugas e trânsfugas de todas as espécies, flagrados com a mão na massa, continuam leves e soltos, a confirmar a tese de que o Brasil é, por excelência, o território da desobediência explícita. Nada mais surpreende. Se algum dia implantarem a pena de morte no Brasil, para valer, o mundo inteiro perguntará, perplexo: “Haverá, ainda, um único figurão político vivo no Brasil?”
Pauta ultrapassada
A que ponto chegamos: um grande jornal brasileiro veiculou entrevista com professores universitários, que declararam ser o combate à corrupção uma “pauta ultrapassada”. Ora, dinheiro público desviado pelos agentes corruptos poderia estar empregado na melhoria da educação, senhores professores. E também da saúde, segurança pública, transportes e outros serviços públicos. A corrupção, além do mais, agrava o deficit público, afugenta investidores e impede a estabilidade econômica. O Brasil não perdeu somente o juízo, perdeu também a vergonha.
Critérios excludentes
Após emplacar o ministro André Mendonça (no STF), o presidente Jair Bolsonaro quer preencher outras vagas de tribunais superiores com nomes simpáticos a suas bandeiras políticas. Na fila, há duas posições no Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão que julga casos de quem tem foro privilegiado, como governadores. Não é incomum presidentes da República indicar postulantes que tenham afinidade ideológica com o seu governo.
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