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Vitória da enfermagem no Senado: aprovado piso salarial

Após muita luta e mobilização, o Senado aprovou, na última quarta-feira (24), o projeto que institui o Piso Salarial Nacional da Enfermagem. O PL fixa um piso de R$ 4.750,00 mensais para enfermeiros; 70% deste valor para técnicos de Enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras. O Piso Salarial para a Enfermagem representa uma proteção para os 2,5 milhões de profissionais que compõem a categoria, sobretudo os quase 2 milhões de técnicos e auxiliares, que estão especialmente vulneráveis aos subsalários, segundo os dados da Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Agora o PL 2564/20 vai para a Câmara dos Deputados.

Pesquisa: 51,5% não querem saber de eleição

Levantamento do Paraná Pesquisa desta semana revela que 51,5% dos brasileiros têm pouco (23,8%) ou nenhum (27,7%) interesse nas eleições do ano que vem. Apenas 12,6% têm algum interesse e outros 33,6% dizem ter “muito interesse” no pleito de 2022. O instituto realizou 2.020 entrevistas pessoais de eleitores de 164 municípios em 26 estados e no Distrito Federal, entre 15 e 19 de novembro. O grupo menos interessado na eleição de 2022 são aqueles com mais de 60 anos: 31,8% responderam não ter interesse algum nas eleições. Em contrapartida, mais de 45% daqueles com escolaridade de nível superior disseram ter “muito interesse” na eleição do ano que vem.

Começando a construir um projeto político

Conversar muito para construir um projeto “fundado em fatos, na verdade e na Justiça”, a ideia meio atrapalhada para essa construção política é do ex-juiz Sergio Moro. Recém filiado ao Podemos, Moro iniciou o seu projeto em um almoço com o governador Romeu Zema, concedeu entrevistas e se mostrou disponível para conversar. Durante o encontro, também convidou Zema para a aliança em 2022. Segundo ele, a ideia é a de “construir um projeto consistente, que envolva controle da inflação, combate à pobreza, retomada do crescimento, combate à corrupção. Nós temos conversado com vários partidos, vários agentes políticos e não poderíamos deixar de vir à Minas, dada a relevância do Estado para o país, e conversar com o governador”.

PSD já tem adversário definido

O evento promovido, em Brasília, pelo PSD teve como ponto alto a indicação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, à presidência da República, pelo presidente do partido, Gilberto Kassab. Para quem participou do evento, ficou claro que o principal adversário de Pacheco, será o presidente Jair Bolsonaro. Em seu discurso, o parlamentar mineiro reclamou de ataques às instituições e de tentativas de promover um retrocesso na democracia. Rodrigo Pacheco disse que foi “convocado a essa missão de servir ao PSD, o faço na condição de presidente do Senado e do Congresso Nacional. Em relação às eleições de 2022, estarei de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”.

A decepção de Zema com os deputados

Com poucas chances de ter aprovado o projeto que trata da adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal do Governo Federal, o governador Romeu Zema não esconde a sua decepção com a Assembleia Legislativa. Ele reclama e diz que os deputados podiam fazer mais por Minas Gerais: “eu sempre respeitei muito a Assembleia Legislativa, os deputados, mas com toda a certeza a assembleia poderia estar contribuindo mais. Nós vimos que em várias ocasiões reuniões foram marcadas para 23h30, será que isso é normal? Eu fico um tanto quanto desconfiado quando as reuniões são agendadas para esse horário, mas da nossa parte nós estamos aqui mostrando que o que nós queremos é o melhor para o povo mineiro”. O projeto de Regime de Recuperação Fiscal está travando a pauta na Casa.

Relacionamento difícil

Zema também corre o risco de perder o secretário-geral do governo, Mateus Simões, e a diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, Mila Corrêa. Os dois são concursados e foram cedidos para o governo do estado. Mas as divergências entre os dois poderes fizeram com que a Assembleia determinasse a recondução dos dois aos seus cargos. Zema fez, nesta semana, um pedido formal para que os dois continuem à disposição do governo, mas parece não haver interesse da Casa em manter os dois emprestados.