Divisões internas do MDB
As divergências internas no MDB mineiro ficaram expostas mais uma vez. Primeiro foi o anúncio de alguns deputados federais de que eles, ao lado do ex-presidente Michel Temer, tinham convidado o prefeito Alexandre Kalil para ser a terceira via do partido. No dia seguinte, foi a vez do presidente regional da legenda, Newton Cardoso Jr, convidar o governador Romeu Zema a se filiar ao partido. Em um evento em Carmo do Paranaíba, Newtinho disse a Zema “o senhor hoje tem a confiança do seu partido, mas sabemos das dificuldades. Como presidente do MDB de Minas, o qual sou filiado há mais de 20 anos, deixo aqui as portas abertas do MDB. Deixar um convite para o senhor se filiar ao nosso partido e disputar a eleição de 2022 pelo MDB.” (BlogdoPCO)
Gil quer mesmo comandar a Assembleia
Mesmo tendo sido derrotado por duas vezes como candidato a prefeito de Montes Claros, enquanto sua mulher, Cristina, foi vice-prefeita no mandato de Luiz Tadeu Leite, o deputado Gil Pereira, eleito por alguns mandatos, continua trabalhando nos bastidores para ser presidente da Assembleia Legislativa quando Agostinho Patrus deixar o comando da casa.
Mauro Lopes é candidato a mais um mandato
Aos 86 anos e em pleno vigor, o deputado federal Mauro Lopes vai disputar um novo mandato em 2022. Em determinada época chegaram a dizer que ele e seu filho Adalclever teriam rompido, o que não é verdade. Adalclever volta para a Assembleia Legislativa em 2022. Enquanto isto, tenta viabilizar o nome de Kalil no interior de Minas.
Lava Jato – a revanche
As possíveis candidaturas de Sergio Moro à presidência da República e do ex-coordenador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, a uma vaga no Congresso Nacional, está incitando mais um ataque aos trabalhos que levaram à prisão políticos e grandes empresários brasileiros. O subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União pediu uma investigação sobre os gastos de pagamento de diárias e passagens aéreas da Operação Lava Jato. As forças tarefas em Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília teriam custado aos cofres públicos R$ 5,34 milhões.
Reforço de peso a Moro
O ex-juiz Sérgio Moro encontrou um forte aliado, o jurista Modesto Carvalhosa, um dos autores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para ele, “Moro é uma liderança natural evidente” e com qualidades para ser o principal nome da terceira via, nas eleições do ano que vem. Carvalhosa disse que não vê ninguém no Brasil com as características que ele tem para ser uma opção às candidaturas de Bolsonaro e Lula e que a candidatura dele não é só possível, como necessária. Para muitos, apareceu o candidato da “união nacional”: o ex-juiz Sergio Moro. Une, contra si, esquerda e direita. “Parcial” para uns, “traidor” para outros, Moro abalou o cenário pré-eleitoral de 2022. Incomoda justamente porque simboliza algo sempre premente na vida pública nacional, o combate à corrupção. A expectativa é a de que o ex-juiz consiga resgatar o legado da Operação Lava Jato.
Políticos fazem o STF se meter no Poder Legislativo
Político brasileiro que apregoa a “defesa dos valores democráticos” são os primeiros a demonstrar que democracia só vale quando eles levam a melhor. Esse tipo de gente também reclama das interferências do Supremo Tribunal Federal (STF) em assuntos da competência exclusiva dos demais poderes. Mas quando perdem uma votação democrática de projeto ou de uma proposta de emenda, como a dos Precatórios, apelam ao STF para se intrometer e tutelar o Legislativo.
Só pobres não têm lobby, na guerra contra os R$ 400 e a PEC dos Precatórios
A guerra contra a PEC dos Precatórios uniu o poderoso lobby dos banqueiros, donos de 70% dos precatórios de R$90 bilhões a serem parcelados, e o consórcio de mídia de oposição e políticos idem, inclusive de “esquerda”, que tentam impedir Bolsonaro de receber os dividendos eleitorais dos R$ 400 do Auxílio Brasil. Tem lobbies milionários para todos os gostos. Só não têm lobby aquelas 20 milhões de famílias paupérrimas, que não têm como comer, destinatárias dos R$ 400. A aliança histórica com banqueiros levou políticos de esquerda atacarem o “calote dos precatórios” e defenderem teses neoliberais na economia. Como os políticos fazem de certo comedimento, até para não escorregar na quebra de decoro, os insultos agora são tarefa do consórcio de mídia.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)