Temor na Câmara é que Rodrigo Pacheco boicote redução de preços
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem não ter dúvida de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vai agilizar e aprofundar o exame da proposta, aprovada por quase 400 deputados federais, alterando o ICMS sobre os combustíveis. Mas, na Câmara, muitos parlamentares duvidam da sinceridade de Pacheco quando disse que o país “já não suporta” os aumentos e que o Congresso precisa agir com rapidez contra isso. Como é habitual, horas depois Pacheco passou a defender os governadores, que hoje ‘nadam’ em dinheiro, não querem perder o ‘bem-bom’ dos bilhões extras gerados pelos aumentos da Petrobras. A promessa de “ouvir os governadores”, na prática, garante holofotes a Rodrigo Pacheco, mas também provocará demora na votação.
Outro senador se torna pedra no sapato do governo
Não é apenas o senador Davi Alcolumbre que anda dando problemas para o governo. O senador Angelo Coronel (foto), do PSD-BA, também virou uma pedra no sapato do ministro Paulo Guedes. Angelo Coronel já avisou que não pretende fazer o relatório da reforma do Imposto de Renda sob pressão. O governo precisa da aprovação da proposta para destravar o lançamento do programa Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família do PT. Mas Coronel avisa: “não tenho prazo, posso passar um ano, posso passar dois, passar três, ou até cinco anos, quando encerro meu mandato.”
Depoimento aponta indícios de comando paralelo na Cemig
Ex-presidente da empresa nega interferência política, mas confirma circunstâncias suspeitas na seleção do seu sucessor. Um comando paralelo que teria começado ainda durante a gestão anterior da Cemig e ganhado força total com a direção atual da empresa, tendo nos bastidores dirigentes do Partido Novo, o mesmo do governador Romeu Zema. Essa é a suspeita reforçada pelo depoimento do ex-diretor-presidente da estatal durante o ano de 2019, Cledorvino Belini, na segunda-feira (18/10/21), aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) criada para investigar possíveis irregularidades na gestão e o uso político da Cemig.
Pimentel tenta uma cadeira na Câmara Federal
Após muito suspense, o ex-governador Fernando Pimentel (foto) decidiu atender aos pedidos do ex-presidente Lula e vai concorrer a uma vaga de deputado federal em 2022. A expectativa é a de que Pimentel consiga atrair votos para o partido para que seja eleita uma boa bancada federal. Na última eleição o PT em Minas conseguiu eleger oito deputados federais. Pimentel já teria começado a montar a sua equipe e reforçar o trabalho, pincipalmente, nas redes sociais, onde a disputa deve ser mais acirrada. Pimentel tentou a reeleição em 2018, mas ficou em terceiro lugar, não conseguindo nem chegar ao segundo turno.
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