Jair Bolsonaro e Zema participam da cerimônia que libera R$ 2,8 bi para o metrô de BH
O governador Romeu Zema participou, nesta quinta-feira (30/9), ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, da cerimônia de sanção da lei que destina R$ 2,8 bilhões para melhoria, ampliação e privatização do metrô de Belo Horizonte. Durante o evento, na Cidade Administrativa, na capital mineira, também foi feito o lançamento da pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas, que será construído em Minas Gerais.
O projeto de lei, aprovado nesta semana pelo Congresso Nacional, destina R$ 2,8 bilhões para a desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para a modernização da linha 1 e financiamento da linha 2 (Calafate/ Barreiro) do metrô. O Governo de Minas também irá aportar R$ 428 milhões nas obras. A previsão é a de que o leilão seja realizado no primeiro trimestre do ano que vem.
Transporte rodoviário por fretamento volta à pauta
O veto parcial do governador Romeu Zema ao projeto que restringe o transporte por fretamento de pessoas no estado, já está sendo analisado pelos deputados estaduais mineiros. São necessários 39 votos entre 77 deputados para derrubar o veto. O projeto, de autoria do deputado Alencar da Silveira Junior (foto), PDT, traz regras mais rígidas para o transporte rodoviário por fretamento, como o chamado circuito fechado, que determina que o mesmo grupo tem que compor a viagem de ida e de volta. Essas medidas afetavam a atuação de empresas de transporte por aplicativo. A principal delas é a Buser. Empresários do setor acompanham apreensivos a decisão dos deputados
Juros em alta
Divulgada ontem a ata da última reunião do Copom que elevou a Selic para 6,25%, indicou que os juros devem continuar subindo. Ao perceber que o BC indica ciclo longo de juro alto, mercado já precifica a taxa Selic em 9% ao ano, ao final de dezembro. A autoridade monetária sugeriu que o ciclo de alta pode ser mais longo e terminar em patamares mais elevados para levar a inflação à meta
Desmonte do sistema anticorrupção
O procurador de Justiça, Roberto Livianu, conclui que “estamos vivendo processo de desmonte do sistema jurídico de proteção do patrimônio público, da transparência, da integridade das instituições, da própria democracia. Nas últimas semanas, foi sucateada a lei da ficha limpa, permitindo-se que políticos com contas não devidamente prestadas mantenham-se elegíveis. Ou seja: o caixa dois eleitoral e a compra de votos saíram vencedores, e assim, torna-se mais fácil sabotar a competição pelo voto e, via de consequência, a democracia”. 61% dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentará. Não há dúvida de que um dos fatores significativos a gerar esta conclusão é o alto nível de impunidade destes atos. A perda gradativa de confiança nas instituições públicas também contribui inegavelmente.
Dificuldades do setor cafeeiro
O diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio da Silva, cobra informações sobre os estoques de café no Brasil e no mundo para um melhor posicionamento. O setor, segundo ele, teve o custo da matéria prima dobrado de preços nesse ano, em relação ao ano passado e ainda sofreu com a queda da safra causada pela seca e geadas severas em julho. Celírio lembra que a colheita de 2022 ainda depende da chegada de chuvas mais expressivas para as floradas
De quem é a culpa pelo alto preço dos combustíveis?
O governador João Doria mandou um recado ontem para o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira: “quem fixa o preço do combustível no Brasil não são os estados, os governadores, nem mesmo o ICMS. É a Petrobras. A Petrobras, neste momento, pertence ao governo federal. Recomendo ao deputado Arthur Lira que indague a Petrobras o porquê dos aumentos constantes nos combustíveis, não só combustíveis nos postos, como também o preço do gás, para o consumidor e para uso industrial”. Lira assim como o presidente Jair Bolsonaro culpam os estados pela alta no preço dos combustíveis
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