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Em dia com a Notícia

Temer defende enxugamento da máquina pública

Em uma conversa com empresários durante o 8º Fórum de Liberdade e Democracia, promovido pelo Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP), o ex-presidente Michel Temer falou que é preciso enxugar a máquina pública e reforçar as políticas de privatização no Brasil. Para ele, é preciso eliminar cargos desocupados, entregar mais tarefas à iniciativa privada e agilizar a prestação do serviço público por meio a privatização de determinadas áreas. Em conversa com os empresários, Temer comentou que a conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, intermediada por ele, foi amigável, fraternal e adequada, sem que o ministro Alexandre recuasse um milímetro do que faz. “Foi uma coisa útil para distensionar, não sei se para o resto da vida, mas funcionou para aquele momento”.

Palanque nos estados

Tem tucano torcendo por uma aliança entre o PSDB e o Novo nas eleições do ano que vem. Essa expectativa aumentou depois que o vice de Romeu Zema, Paulo Brant, assinou a ficha de filiação do PSDB. O problema está no palanque para a candidatura nacional. Para disputar a presidência da República, o candidato do PSDB precisará de palanque nos estados, inclusive em Minas Gerais, estado considerado como definidor do processo eleitoral. Falta ao partido um nome competitivo no estado.

Risco fiscal

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara, aprovou a admissibilidade da PEC dos Precatórios. Com 32 votos a favor e 26 contra, os membros da comissão tinham a responsabilidade de averiguar se a proposta está de acordo com os princípios da Constituição. Agora, o texto irá para uma comissão especial que o analisará, podendo fazer alterações. O governo federal quer encontrar uma solução para a conta de R$ 89,1 bilhões em precatórios no ano que vem. A proposta é parcelar esse valor em até nove anos. Mesmo com o compromisso com os precatórios, as despesas públicas têm caído, segundo o Ministério da Economia. Todavia, o risco fiscal, principal vetor de preocupação dos investidores com o mercado brasileiro, ainda ronda o país, ainda mais com a sombra do populismo em ano eleitoral.

Passado o pior da crise, como está o comportamento do consumidor?

A crise não passou por completo. Nós temos alguns consumidores, dependendo da faixa etária, que ainda estão preocupados em sair para comprar. Os mais velhos são os mais preocupados, mas, de modo geral, estão começando a retornar às compras. Os casamentos estão começando de novo. Os noivos estão vindo comprar os ternos, os que cancelaram as festas estão resolvendo retomar com as festas e estão começando a comprar e a consumir. As festas tinham parado 100% e as pessoas parado de comprar. As pessoas estão voltando a comprar roupas para algum evento, um casamento, algum aniversário ou alguma coisa assim. Se continuar tudo controlado, com a inflação no patamar de um dígito, porque o CDI está em 5% e está apontando para ficar esse mês acima de 6%, se o governo conseguir controlar a inflação e controlar um pouco essas crises políticas, acho que se eles deixarem a gente trabalhar, este ano a gente vai conseguir, até dezembro, um mercado pelo menos de igual a 2019.

Opostos não se atraem

O mercado internacional fechou a semana sem uma direção definida. Nos Estados Unidos, os índices futuros operam com leves perdas, enquanto as Bolsas da Europa sobem pelo segundo dia seguido, com investidores repercutindo dados de inflação. O índice de preço ao consumidor avançou de 2,2% para 3% no acumulado de 12 meses. No Brasil, investidores devem repercutir o aumento do IOF, decretado na véspera pelo presidente Jair Bolsonaro. A mudança, que deve gerar uma arrecadação adicional de 12,14 bilhões de reais, irá vigorar até o fim do ano. A alta irá incidir sobre operações de crédito de pessoas físicas e empresas.

Tudo como dantes…

“O tempora, o mores!” (Oh, tempos! Oh, costumes) – bradou o notável jurista e filósofo romano Cícero, indignado com a falta de moralidade na Roma antiga. O mesmo brado pode ser repetido pelos brasileiros que pensam no bem do país. Porque os tempos são de impunidade e polarização política intensa. Essa polarização espalhou o ódio na sociedade brasileira, de maneira jamais vista. Especialmente nas redes sociais. Ora, os políticos e juízes são o espelho do país. Nessa maré de irracionalidade, alguns cometem desatinos, malversações e abusos de poder. Poderíamos começar a pensar racionalmente em comedimento. Se adotarmos um discurso social construtivo, a nova postura cidadã inibirá esses homens públicos e magistrados de perpetrarem ações desacertadas e ímprobas. Sonhar não custa.