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Em dia com a Notícia

Anastásia fala em Pacheco

Em entrevista que concedeu ontem o senador Antonio Anastasia disse que o melhor candidato a se posicionar como terceira via é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Aliás, Pacheco sai do DEM e vai para o PSD o partido de Gilberto Kassab no ano que vem defendendo com unhas e dentes o nome de Rodrigo Pacheco. Até quando não se sabe

Vereadores mantêm vetos do Executivo

O Executivo apresentou na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Montes Claros na terça-feira (14), veto a dois projetos que foram mantidos pelos vereadores. O veto foi à emenda relativa ao parágrafo 5º, do artigo 38, do projeto de lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária para o exercício financeiro de 2022. O paragrafo assegurava aos servidores públicos do município a atualização monetária dos seus vencimentos, com base, no mínimo, do índice de inflação oficial para o ano de 2021. Sob a justificativa que esta iniciativa viola a constituição.

55 anos do FTGS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) completou ontem 55 anos. Justamente em um momento de alta inflacionária, elevado índice de desemprego e retração da atividade econômica nacional. O temor dos efeitos da inflação reacende o debate em torno da forma como os correntistas são recompensados pelos valores poupados compulsoriamente. Parlamentares propõem mudanças que vão de a possibilidade do beneficiário usar parte do dinheiro guardado para pagar dívidas ativas com a União ou o correntista escolher a instituição financeira e a modalidade de aplicação financeira de sua preferência.

CPI tem depoimentos-chave

Dois dos mais aguardados depoimentos da CPI da Pandemia estão marcados para os próximos dias. Ambos têm relação com o escândalo da fracassada compra da vacina indiana Covaxin, com intermediação da Precisa Medicamentos. Amanhã, a comissão conta com a presença de Marcos Tolentino da Silva; com a de Marconny Albernaz de Faria. Tolentino é acusado de ser sócio oculto da FIB Bank, empresa que se apresentou como fiadora no contrato da Precisa e que, apesar do nome, não é uma instituição financeira. Ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades. Marconny Albernaz de Faria, por sua vez, teria atuado como lobista para viabilizar o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde.

Oposições divididas e enfraquecidas

Semana pós Sete de Setembro. O que acontecerá na política e na economia é a grande expectativa do país. As consequências dos fatos políticos da semana passada certamente vão mexer com os brasileiros. Ontem era esperada uma resposta da oposição aos movimentos organizados pelo governo em sua defesa, no feriado da Independência. Se os atos favoráveis fracassaram, os contrários foram ainda piores. Pior do que a ausência de povo nas manifestações, foi a demonstração de total desarticulação das oposições e a reafirmação da incapacidade da chamada esquerda de ser parte de um grupo. Ou comandam o espetáculo ou se negam a compor a seu elenco. O PT principalmente, sempre foi assim. Ontem as manifestações mostraram que Bolsonaro não tem muito com que se preocupar em relação a pressões populares por seu impeachment.

Preços altos e deficiência de renda

geral34/Roberto Simões Faemg Foto:Rafael Motta Presidente da Faemg Roberto Simões

A pandemia não alterou as metas do agronegócio. A produção estava indo bem, acima das expectativas, até que a seca afetou em cheio a produção. Depois vieram as geadas e mais seca. O presidente da Faemg, Roberto Simões, tem dito diante dessa situação, que “já tivemos queda, principalmente na cadeia produtiva do café. As produções de hortaliças e frutas, de grãos, também têm sido muito prejudicadas. Com certeza, teremos declínio na próxima safra. E isso se reflete nos custos e, por consequência, no preço dos produtos. Teremos ainda forte elevação nas tarifas de transporte, energia, insumos, fertilizantes e defensivos. Os preços dos alimentos no Brasil são considerados altos porque estamos mesmo é com deficiência de renda”. Simões se despede da presidência da Faemg no final de novembro, quando assume Antônio de Salvo.