Semana quente

O presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), quer levar a plenário, nesta semana, quatro assuntos que prometem debates calorosos entre os parlamentares. Além do voto impresso previsto para ser votado hoje, outro tema que Lira quer levar a plenário é o pagamento de forma parcelada dos precatórios de 2022, no valor de 90 bilhões de reais. Na ponta da arrecadação, há a expectativa de que a fatia da reforma tributária que trata do Imposto de Renda seja analisada pelos deputados. Também está na perspectiva, a elevação do valor do Bolsa Família de R$ 192 para R$ 400.

Bombeiros sem água

Queiram ou não o Planalto anda preocupado com as relações entre os presidentes da República, Jair Bolsonaro, e o do Supremo, Luiz Fux (foto). Tanto é que foram escalados três homens do Palácio para tentar apaziguar os ânimos, que a cada fala presidencial ficam ainda mais acirrados. Os bombeiros de plantão são o ministro do TCH, Jorge Oliveira, o ministro do STF, Nunes Marques, e o quase ministro do STF, André Mendonça.

É uma discussão ‘bizantina’, diz senador Antonio Anastasia sobre voto impresso

Entra em votação hoje no plenário da Câmara a PEC do Voto Impresso, uma discussão considerada como bizantina, para não dizer bizarra, pelo senador Antonio Anastasia. Para ele esta é “uma energia que estamos gastando inutilmente. Já concorri em várias eleições com a urna eletrônica, já ganhei e já perdi eleição. Então, acredito piamente que as urnas eletrônicas são muito sérias e é, de fato, um método muito mais eficaz em relação ao modelo antigo. Acho que é uma discussão, como se dizia antigamente, bizantina. Ou seja, desnecessária, energia despendida à toa, até porque para o ano que vem é inexequível a possibilidade de se acoplar as impressoras nas urnas eletrônicas”. A decisão de colocar em votação a PEC do voto Impresso foi definida após a reunião do colégio de líderes.

Newton Cardoso Jr se aproxima de Romeu Zema

O deputado federal Newton Cardoso Jr., que é presidente do diretório estadual do MDB, esteve em Lagoa da Prata, ontem, com o governador Romeu Zema, para uma reunião com lideranças políticas e empresários na sede da Associação Comercial e CDL da cidade. Os dois também estiveram visitando a fábrica da LM Moto e instituições da cidade. Segundo o parlamentar, os dois ressaltaram a importância do desenvolvimento regional e a geração de empregos.

Medo de uma nova tragédia

Vídeos que foram postados ontem nas redes sociais mostrando um talude próximo a uma barragem da mina de Engenho Seco, sem Sarzedo, se rompendo causaram pânico nas redes sociais. A barragem está localizada em uma comunidade rural conhecida como terreno do Zé Carlos. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma obra acontecia na barragem no instante do rompimento. A Itaminas, empresa de mineração que atua no município, garantiu que não se trata de um rompimento de uma barragem de rejeitos de minério. Impossível não se lembrar das tragédias em Mariana e Brumadinho.

Demonstração de força e intimidação

Está causando perplexidade o nível de intimidação que o Governo Federal está fazendo para forçar a aprovação da PEC do Voto Impresso na Câmara Federal. A decisão do ministro da Defesa, general Braga Neto, com o aval do presidente Jair Bolsonaro, de levar um comboio de veículos militares blindados, incluindo tanques de guerra e lança-mísseis vai percorrer a Esplanada dos Ministérios e ficará estacionado em frente ao Palácio do Planalto, ao mesmo tempo em que ocorre a discussão sobre o voto impresso no Congresso Nacional, está sendo considerada, no mínimo, uma piada de mau gosto. O governo alega que a movimentação faz parte da chamada “Operação Formosa”, considerado o maior treinamento militar da Marinha do Brasil no Planalto Central, mas entre os políticos a interpretação é outra: trata-se de uma demonstração típica de um ditador. Para a senadora Simone Tebet trata-se de uma intimidação real, clara, indevida e inconstitucional.