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Em dia com a Notícia

Invasão do centrão

O presidente Jair Bolsonaro parece ter pressa em colocar Ciro Nogueira na Casa Civil. A sua posse deve acontecer nesta terça ou quarta-feira e deve contar com a participação dos principais membros do PP, não só como uma demonstração de força, como de ocupação do governo. Membros do centrão também prometem participar da posse de Ciro Nogueira, que promete se reunir com vários grupos após sua posse.

Bolsonaro, Braga Netto e Eduardo Ramos dão volta de moto

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o sábado (24) ensolarado e deu uma volta de moto no Distrito Federal. Junto com ele estavam os ministros da Defesa, Walter Braga Netto, e o da Casa Civil, Luís Eduardo Ramos. A primeira parada foi na região administrativa de Vicente Pires, aonde Bolsonaro parou perto da Feira do Produtor para conversar com simpatizantes. Logo em seguida seguiu para a Estrutural, aonde o presidente parou em frente a uma borracharia, conversou com apoiadores e posou para fotos. No itinerário, a Esplanada dos Ministérios, aonde Bolsonaro parou na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, mais conhecida como Catedral de Brasília.

Mercado automotivo

O setor automotivo espera que as paradas na produção causadas por escassez de insumos, em especial semicondutores, prossiga até o ano que vem. Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras), disse não ver solução definitiva para o problema da dificuldade para obtenção de semicondutores neste ano e que a expectativa é de normalização apenas no segundo trimestre de 2022. O problema é global e estrutural, resultante de uma maior competição pela compra de chips em momento de aceleração da busca por eletrônicos. A Volkswagen já iniciou uma paralisação de 20 dias no turno matutino da produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Aprendendo com os políticos mineiros

governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite PSDB, revelou na terceira edição do Conexão 20/21, que pretende viajar pelos estados brasileiros para se tornar mais conhecido e para começar a se articular, pensando nas eleições de 2022. Em Minas Gerais, ele revelou que tem conversado com tucanos mineiros e gostado muito de trocar ideias com o vereador Gabriel Azevedo.

Uma reforma difícil

Dificilmente o governo conseguirá aprovar algumas mudanças apresentadas pelo ministro Paulo Guedes na reforma tributária, como a tributação sobre os dividendos. Para o empresário Joel Ayres da Motta, da JAM Engenharia, há um lobby muito forte que pode modificar a proposta, que é uma necessidade. Além disso, ele acredita que o governador Romeu Zema e o presidente Jair Bolsonaro aprenderam nesses dois anos e meio de governo, que eles não conseguem governar sem o Legislativo. “As mudanças que o governo pretende fazer na reforma tributária estão dentro das expectativas dos empresários? Estou achando que eles não estão sabendo o que vão fazer. Primeiro, só dois países no mundo não tributam os dividendos, o Brasil e a Estônia. A tributação do dividendo é uma necessidade. Se há a necessidade de se fazer, é preciso ver uma maneira dela acontecer de forma paulatina e não “enfiar a mão no bolso” e tirar tudo de uma vez.

Passar a faca no Sistema

A afirmação do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, de que o governo quer “passar a faca” no Sistema S, não ficou sem resposta. Em nota, representantes do Sistema S, do SESR, SENAT disseram lamentar a intenção do governo: “Tais falas revelam total descolamento da realidade e desconhecimento do trabalho sério e comprometido com o interesse público realizado pelas instituições que compõem o Sistema S. Ao propagar esse nível de desinformação, o secretário apresenta despreparo ímpar para ocupar um cargo de tamanha relevância”.

Arrecadação federal cresce em Minas

A arrecadação de impostos em Minas Gerais apresentou alta de 37,57% no primeiro semestre de 2021, frente a igual período do ano anterior, passando de R$ 43,5 bilhões para R$ 59,9 bilhões. Somente em junho, o montante gerado foi de R$ 8,65 bilhões, elevação de 54,9% frente a junho de 2020, mas 9,73% inferior a maio de 2021. Os dados são da Receita Federal. A alta verificada nos resultados frente a 2020 é justificada, em partes, pela crise gerada pela pandemia da Covid-19. O Governo Federal aumentou o prazo para o pagamento de vários tributos devido á crise. No primeiro trimestre de 2020 o impacto foi negativo, mas a situação se reverteu com a retomada da economia.